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terça-feira, 16 abril 2024

Grady McMurthry: A ciência explica a criação de Deus

Grady McMurthry

O cientista Grady McMurthry fala sobre a criação do universo à luz da Bíblia e do conhecimento humano, refutando a tese evolucionista

Por Sânnie Rocha 

Questionamentos a respeito de diversos aspectos da Bíblia tentam pôr em xeque a interferência divina no princípio do mundo. Mas vozes abalizadas têm se levantado cada vez mais para detalhar o papel primordial de Deus no surgimento do universo. Uma delas é a do cientista criacionista Grady McMurtry,

Para o especialista norte-americano, com 38 anos de experiência, membro vitalício do Mensa International and the Creation Research Society, órgão que reúne os mais conceituados cientistas dos Estados Unidos, a teoria evolucionista não tem como ser explicada à luz do conhecimento, mas o criacionismo já tem diversos pontos comprovados que fortalecem a corrente de que o mundo e os homens foram feitos por Deus.

Com exclusividade à Comunhão, McMurtry fala nesta entrevista sobre tais relações e ainda cita outros fatos controversos que podem ser esclarecidos por meio da ciência.

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Como podemos falar sobre a relação entre criacionismo e evolucionismo?

A evolução fala do Deus que cria tudo por acaso, mas a criação fala do surgimento instantâneo da vida por meio de um Criador, que trouxe todas as coisas à existência. A evolução diz que as coisas acabam se destruindo, mas a criação diz que tudo começou com perfeição, mas por causa do pecado, acabou se decaindo com o passar do tempo. Só a criação pode ser ligada à ciência que nós conhecemos atualmente.

A Bíblia diz que Deus se movia sobre a face das águas quando a Terra ainda não tinha forma e era vazia. Como explicar, cientificamente, a criação de Deus a partir desse momento?

Nós temos que começar com Gênesis 1. Deus criou o tempo, o espaço e a matéria. Não existe ponto final no versículo 1. Os versículos 1 e 2 são contínuos e foram escritos por uma narrativa contínua em hebraico. Mas a tradução é muito ruim. O que realmente significa? Qual é o conceito? Temos algo que não tem fórmula e podemos substituir por outras palavras, como “sem formas”, “não formada” ou “em forma”. E para o vazio, nós podemos dizer “sem preenchimento”.

A Terra é como uma bola de barro, e a água estava sobre a superfície;me era escuro porque Deus não tinha criado a luz e diz que a Terra não era formada e preenchida. Daí Deus levou os seis dias para terminar a formação e o preenchimento, porque Ele é o oleiro, e nós somos o barro. Ele terminou o formato e o preenchimento nesses seis dias e fala que o Espírito Santo estava se movendo sobre a face da Terra.

Quem não entende agricultura não consegue entender 90% da Bíblia. Ela foi escrita numa linguagem agrária, e essa palavra “movendo” é um termo da agricultura, que no hebraico significa flutuar, como um pássaro flutuando; então a água está sobre a Terra. É como uma galinha choca seu ovo. E como uma galinha choca o ovo? Ela põe o ovo, senta e esquenta de um lado; faz a rotação para esquentar do outro lado e mais tarde faz tudo de novo.

O que quer dizer com isso?

Assim começa a rotação da Terra. O Pai traz à Terra a existência e começa a rotação. Então, depois que acontece isso, Deus cria a luz. Ele não precisava ter o Sol, a luz e as estrelas. Mas Ele traz a luz à existência, pois, à medida que a Terra se movimenta, há um período de escuridão e um período de luz, uma rotação. No segundo dia, temos as águas acima e as águas abaixo. A Terra não é uma esfera perfeita, ela tem um formato oval. E Ele cria as águas das superfícies e, a 16 quilômetros abaixo, coloca uma camada de água de 1,6 quilômetro de comprimento e um vapor extra na atmosfera. No terceiro dia, Ele faz com que essa casca de ovo saia de dentro da água e coloca a água num lugar. E aí a Terra foi colocada em outro lugar. É isso que chamamos de Pangeia. Isso se separou na época do dilúvio, 1.600 anos após a criação. Os continentes se movem e são formados, mas só levou um ano para isso acontecer, e não 200 milhões de anos, como sugerem por aí. E temos evidências científicas para provar isso.

Há uma explicação científica para o fato de Deus ter feito Adão do barro, e Eva, da costela dele? E por que primeiro o homem e depois a mulher?

O homem foi criado primeiro por conta do plano final de Deus, porque foi através do primeiro Adão que surgiu o pecado; e foi através do segundo Adão (Jesus) que o pecado do mundo é tirado. Então, isso estava no plano de Deus, para começar com o homem. A verdade é que cada átomo do nosso corpo é comum na terra, no pó de onde ele retirou o material para a formação de Adão. Ele pega um átomo de cada vez e faz o corpo do homem, que não tem movimento. Então, Ele coloca alma, que são o intelecto, a emoção e a vontade, o chamado de sopro da vida, e a partir daí o homem está vivo.

Temos um ser humano completo, com valor eterno e infinito. Mais tarde, no mesmo dia, Ele vai retirar o material para fazer Eva, mas a palavra que aqui é traduzida como “costela” é mal interpretada. No hebraico, há 10 significados, divididos em três categorias. Nenhuma delas quer dizer “costela” ou “osso da costela” do homem. O que realmente significa é “algo curvado”. Mas, afinal, o que isso significa? Significa que é aquela que dá o apoio. Deus prometeu fazer alguém que seria igual ou que completasse Adão. Que material que Ele usou para criar Eva? Foi exatamente aquele que dá o apoio ao corpo; Deus simplesmente transformou o material para o corpo da mulher, e aí pegou o espírito da mulher que havia preparado e o colocou no corpo de Eva, transformou-a num ser vivente. Por que Adão primeiro? Por razões genéticas e teológicas.

No plano de Deus, Ele sabia que os dois pecariam. Paulo fala que Eva não pecou primeiro, mas que foi enganada primeiro. Foi Adão que pecou primeiro, porque Eva estava do lado dele, e ele deixou que ela fosse tentada.

Adão deveria ter entrado na frente da mulher dele, protegendo-a, e falado para Satanás: “Você está usando as informações erradas”. Mas não foi o que aconteceu. Adão pecou primeiro e então, da mesma forma, Eva. O segundo Adão (Jesus) irá morrer sem pecado para tirar o pecado do mundo. Tem uma outra razão genética. O homem tem os cromossomos X e Y, e a mulher só tem o X. José não é o pai biológico de Jesus; ele é o pai adotivo. Isso significa que Jesus não recebeu cromossomos Y de José; então ele não tem as características de Adão e dos pecados. Por isso temos a questão teológica.

Deus criou tudo pela palavra, não por Suas mãos. Mas o homem veio do barro, assim como a mulher. Por quê?

Simplesmente porque depois que Deus criou o universo, Ele se tornou mais íntimo espiritualmente da Sua criação. Ele quis ter essa intimidade na criação do homem. No caso de Adão, Ele pega um átomo de cada vez, forma o corpo, como um oleiro; e nós somos o barro. Ele vai se tornando mais íntimo da criação. Os seres humanos são importantes para Deus, por isso Ele os criou com a própria mão.

Grady McMurthry: A ciência explica a criação de DeusComo explicar a multiplicação dos seres humanos a partir de Eva e Adão. Irmãos foram tendo filhos com irmãos?

A informação genética no corpo de Adão e Eva era toda necessária, com todas as combinações diferentes que permitiam existir vários tipos de pessoas, cor de pele, cabelo, olhos etc. Todas essas informações estavam neles, e eles tiveram muitos filhos (Gênesis 5:3-4). Casavam-se irmãos e irmãs, porque era necessário, não tinha ninguém disponível. Também não era errado fazer isso. O conceito de incesto não existia até Moisés, mesmo Abraão casou com sua meia-irmã; ainda 300 anos da era de Moisés estava tudo certo casar entre irmãos e irmãs.

Mas Deus sabia que as informações genéticas, por causa do pecado do ser humano, começaria a se decompor. No começo era muito pequena essa decomposição e não trazia muita consequência, mas no dilúvio todo mundo morreu, menos os oito da arca. Gênesis 3:20 fala que Eva é mãe de todos os seres viventes. Ou você descende de Adão e Eva ou não, mas na época do dilúvio começou com Noé, sua esposa, três filhos e as esposas. Então, só existiam três casais, nós não sabemos de outros filhos que ele tinha. Em Atos 17, Paulo está fazendo a defesa do Deus criador. No versículo 26, ele fala que Deus fez de um, todos os que vivem na Terra, todas as nações e todos os limites de suas habitações. Ele não está falando de Adão, está falando de Noé, porque as nações e os limites não aconteceram até o dilúvio.

Depois disso, os três filhos e suas esposas começaram a ter filhos. Eles podiam casar entre si também, pois não havia problema, mas mil anos depois, na época de Moisés, Deus muda tudo. As pesquisas genéticas têm provado que nos últimos 50 anos nós perdemos de 3% a 4% de informação genética a cada geração. Então, os meus netos têm menos informações genéticas do que eu tenho.

A arca realmente tinha condições, dentro de tudo que foi descrito por Deus a Noé, de resistir a esse fenômeno?

Deus é um engenheiro perfeito, então Ele deu todos os planos para Noé fazer a arca. Ela foi construída perfeitamente; poderia virar 89º graus para o lado e não iria afundar. Sua estrutura não tinha formato oval, e sim quadrado. Na palavra hebraica, quer dizer retângulo; não havia remos, ela simplesmente flutuava. A arca foi vedada pelo lado de dentro e de fora, como se fosse à prova d’água. Por ter colocado esse betume por dentro e por fora, ela ficou mais resistente.

Ainda há uma prevalência do evolucionismo na educação mundial. Como tratar do criacionismo científico se legalmente não é possível ensiná-lo?

Não quero que o Governo ensine a criação; isso, é a Igreja quem tem de fazer. O que é preciso é ensinar uma boa ciência nas escolas, e isso não acontece. Tem um advogado comunista que diz: “Ensinar só uma parte da questão não é o problema”. Hoje, estamos ensinando só um lado da questão; o que precisa acontecer é ensinar a criação cientificamente e ensinar a evolução, porque se eles (os alunos) souberem que a ciência apoia a criação, nunca acreditarão na evolução. A evolução não é ciência, é uma religião do humanismo secular.

Em criação ou em evolução, acreditamos pela fé. O que precisamos ver é qual delas se encaixa melhor. A evolução é colocada no lugar de Deus; mas se ensinarmos a criação cientificamente, as crianças vão olhar a evolução e vão ver que não existe prova para ela. Quando vimos a lei da ciência, os processos naturais, as evidências físicas, só a criação nos permite ver as verdades. A ciência não apoia a evolução. É possível perceber que a evolução é “quantizada” para adultos. Pela previsão da criação e da evolução, nós podemos dizer que toda lei da ciência, todo processo natural e toda evidência física podem ser explicados pela criação. Não há uma  lei da ciência nem um processo natural ou algumas evidências físicas que podem ser explicados pelo modelo da evolução. Então, apesar de não podermos provar nenhum dos dois, podemos provar indiretamente e dizer qual dois se encaixam melhor, e se encaixa na criação muito mais em do que em qualquer conceito da teoria da evolução.

Então quer dizer que seria necessário que o cristão estudasse mais a ciência?

Sim. O cristão tem que estudar ciência, porque nós não conseguimos entender que uma das grandes coisas da história do cristianismo é o intelecto. A herança da Igreja cristã tem sido isso. Sem o modelo da ciência do cristianismo, isso não é possível. Foram Isaac Newton, Robert Boyle, James Clerk Maxwell, Louis Pasteur, Georges Curvier, cristãos criacionistas, que fundaram a ciência moderna e fizeram as maiores descobertas há 500 anos. Se a evolução fosse verdade, não existiria o propósito. Então não conseguiríamos ter a ciência moderna que acredita num Deus criador, que faz as coisas numa ordem própria. E o método científico foi descrito por Deus há 4 mil anos. No livro de Jó, nos quatro primeiros capítulos, Deus ilustra o método científico moderno, que infelizmente foi colocado de lado por 3.500 anos. Eu encorajaria qualquer um, como cristão, a saber mais de ciência. Não precisa ser um cientista, mas Deus é um cientista perfeito, Ele faz as coisas perfeitas, na ordem e com disciplina.

Qual a base de argumentação dos evolucionistas sobre os homens estarem no mundo há 100 milhões de anos? Esse tempo por meio do qual eles relativizam a existência do homem na Terra é o mesmo tempo de Deus?

Na realidade, esses bilhões e milhões de anos não são verdade. Lembra que a evolução é uma religião e nessa religião é preciso uma crença de que milhões e milhões de anos aconteceram? Na realidade, não tem ciência para provar isso, os evolucionistas enganam as pessoas; nós dizemos que a evolução é um conto de fada. Eles não têm nenhuma prova científica de que a Terra é velha. E, se eles tivessem essa prova, nós teríamos que concordar com eles.

Eles têm cinco argumentos para sugerir, para enganar as pessoas, que existem milhões de anos, mas hoje nós temos mais de 300 provas científicas de que a Terra tem 6 mil anos. E isso não é porque a Bíblia fala, mas essa informação é condizente com ela. As geologias da Bíblia nos levam a isso. Algumas são bem técnicas, outras são bem fáceis, mas nós não podemos comprometer a Bíblia com o tempo da evolução, porque a evolução nunca aconteceu. Mesmo grandes evolucionistas hoje concordam que o macaco, na realidade, não evoluiu para o homem.

Eles não sabem dizer de onde os homens vieram; acreditam que os homens vieram de um tipo de macaco, mas não têm prova. Eles usam assim uma das provas, que é colocar as cabeças dos macacos uma do lado da outra, que eles chamam de classificação, pondo-as numa sequência lógica. É o método favorito dos evolucionistas, mas é o segundo pior método para provar ciência, simplesmente colocando as coisas ao lado por tamanho e formato. Isso não prova nada. A genealogia somente vai até 6 mil anos, e a genealogia de Maria, do pai dela a Davi, a Adão, o filho de Deus – porque Deus fez Adão. Quando a Bíblia fala sobre dia e sobre tempo, trata-se do mesmo tempo que nós experimentamos hoje. Cada dia não significa milhões e milhões de anos, porque, se isso fosse verdade, a palavra no hebraico seria “hion”, que é um termo comum para dia usado centenas de vezes no Velho Testamento.

Grady McMurthry: A ciência explica a criação de DeusPodemos usar a ciência para provar que as revelações bíblicas são verdadeiras?

Na realidade, a Bíblia prova a si mesma através da profecia cumprida. Você não pega a Bíblia como algo literal, mas como algo herdado, porque não existe uma tradução perfeita. A Bíblia é uma herança, uma das provas de que as profecias que já foram cumpridas. Mas outro exemplo que eu quero dar está em Gênesis 8:4. A arca veio repousar no 17º dia, do ano do segundo mês de Nisã, que é no verão. Se você lê a Bíblia com cuidado – eu tenho um estudo sobre isso –, é o mesmo dia do calendário judaico que eles atravessaram o Mar Vermelho, é o mesmo dia que eles comeram os primeiros frutos na terra prometida e é o mesmo dia que Jesus ressuscitou dos mortos. Então, esses mesmos dias estão relacionados com batismo e com perdão.

E aconteceu em 2.500 anos de história. Então, não tem como as pessoas, por elas mesmas, coordenarem eventos assim, no mesmo dia em tantos anos. E como segundo exemplo cito uma festa que acontece em agosto ou setembro; isto na história judaica. É o dia que as 10 espiãs vieram com as informações, é o mesmo dia do calendário judaico que o templo foi destruído, é o mesmo dia que no Novo Testamento os romanos destruíram o segundo templo, no ano 7 e no ano 71, e uma profecia se cumpriu. Foi nesse mesmo dia que limparam o restante do tempo e foi no mesmo dia que os judeus perderam a batalha, que foi quando Israel parou de existir.

É o mesmo dia no calendário judaico que os espanhóis expulsaram os judeus da Espanha na Inquisição e é o mesmo dia que Cristóvão Colombo partiu para levar o Evangelho ao oeste. Então, são os mesmos dias na história judaica, no mesmo dia do calendário, e que aconteceram em 4 mil anos da história humana. Então Deus faz a mesma coisa, nos mesmos dias do calendário. Outra prova de que a Bíblia está falando a verdade, que a Palavra de Deus foi escrita sem erro.

Como explicar a questão dos dinossauros e os ossos que são encontrados pelos paleontólogos frequentemente?

Os dinossauros foram criados por Deus. A criação dos dinossauros e seus descendentes são no quinto dia e no sexto dia. Ali, no quinto dia, incluem-se os répteis marinhos e os que vivem fora da água; não só os pássaros, mas qualquer animal que voa, morcegos e répteis com asas. No sexto dia, Ele faz referência aos dinossauros terrestres, eles foram criados primeiro, e Adão e Eva, bem no final do sexto dia. Existem seis referências na Bíblia sobre os dinossauros. Eles viviam com as pessoas na época do dilúvio, e não havia problema nenhum quanto a isso. Nunca busque educação por Hollywood. Muitos assistiram aos filmes (da franquia) “Jurassic Park”. O último deles estava tão ruim que os evolucionistas disseram ao público para não assistir. Os longas-metragens mostram os dinossauros comendo uns aos outros, comendo as pessoas, mas isso não é a realidade, não é nem uma boa ficção científica.

Se nós olharmos Gênesis 1: 29-30, Deus criou todas as pessoas e os animais que existem na Terra como vegetarianos. O tiranossauro rex era vegetariano, e até grandes evolucionistas acreditam nisso hoje. O fato de ter dentes pontudos e patas pontudas não quer dizer que é carnívoro. Se você pensar sobre isso, vê vários animais que têm dentes pontudos que são vegetarianos, mesmo no Brasil. Deus criou os dinossauros como vegetarianos, até os homens. O que aconteceu depois do dilúvio, por causa do pecado do homem, mudou o meio ambiente drasticamente, mas sem novas referências a dinossauros depois do dilúvio. No entanto, 350 anos depois, no livro de Jó, o beemonte que ele cita é um dinossauro terrestre; o leviatã, que é um réptil marinho, é mencionado cinco vezes no Velho Testamento. Salmos 91 fala a respeito de um dragão.

A palavra “dinossauro” não existia até 1.941; antes era adotada a palavra “dragão”. E Isaías fala de dragões voadores, répteis com asas. Depois, no final do Velho Testamento, nós temos histórias de pessoas e dinossauros vivendo juntos. Só dando uma lista rapidinha. Heródoto, que é um historiador que 400 anos pós-Cristo, fala sobre eles.

Alexandre, O Grande, com seu exército, viu dinossauros quando estava indo para a Índia há 2 mil anos. Marco Polo descreveu um dinossauro de duas pernas há 700 anos na China. Em 1496, um bispo cristão na Inglaterra morreu e foi enterrado em uma catedral. No túmulo dele tem dois dinossauros de pescoço grande, são de espécies diferentes. E o último, e assim mais conhecido, foi a descoberta de dinossauro sem 1803, por evolucionistas. Quando falam para você que um dinossauro morreu em 1803, tem que prestar atenção. Realmente os dinossauros e os homens viveram juntos. Eles são mencionados na Bíblia, e não historiadores não cristãos também fazem relatos deles.

Agora vamos para a Trindade. Como explicá-la cientificamente?

Nós não podemos provar coisas espirituais usando ciência, mas falando em Deuteronômio 6, temos o grande chamado da história: “Ouça, Israel, o nosso Deus é um Deus”. Pessoalmente eu não uso a palavra “trindade”, uso “trino”. Eu sei que é um termo aceitável e sei o que as pessoas querem dizer com isso; mas a palavra “trindade” dá a impressão de falarmos de três pessoas trabalhando juntas. Já a palavra “trino” quer dizer três em um.

Então Deus é um Deus, e a Bíblia é bem específica. Mas esse Deus se revela para nós em três formas de relacionamento. Nós somos seres trinos, porque somos três no nosso ser, refletimos o Deus trino. Temos corpo, alma e espírito, porque Deus também tem corpo, alma e espírito. O Espírito Santo é o espírito de Deus, e dali fala que a minha alma não ficará triste com o homem. Deus tem uma alma, porque Ele possui um intelecto, uma emoção, uma vontade. E nós não podemos ter isso a menos que Ele também tenha. Através da encarnação de Jesus Cristo, nós temos o corpo de Deus também.

Então nós refletimos essa natureza trina que são corpo, alma e espírito. Nós também nos relacionamos com as pessoas de uma forma diferente. Eu sou um homem, mas tenho relacionamentos diferentes. Eu sou filho, eu sou pai, eu sou esposo, eu sou professor, eu tenho formas diferentes para me relacionar com pessoas diferentes.

Está perto de o homem comprovar cientificamente a existência de Deus?

A prova da existência de Deus está em todos os lugares. Em Romanos 1, Paulo nos fala que o Deus invisível, os Seus tributos eternos, a Sua natureza divina, têm sido vistos desde o primeiro dia, através das coisas que Ele tem feito, das coisas que Ele criou. Todo mundo sabe que Deus existe, até os maiores ateístas do mundo sabem que Deus existe. Paulo, também em Romanos 1, usa uma das maiores afirmações.

E 400 anos após o apóstolo, Agostinho escreveu que existem cinco argumentos clássicos para a existência de Deus. E ele chama de argumento pelo design, porque, quando nós vemos algo que foi desenhado, nós sabemos que alguém fez aquilo. Por exemplo, quando você vê alguém tocando um piano, você não sabe se existem as cordas dentro do instrumento. Eles podem até estar tocando ali, mexendo as mãos, mas é um CD que está tocando. Mas qual é a coisa que você sabe a respeito do piano? Alguém fez aquele piano.

É muito simples se compararmos com uma célula viva. Só para assustar você um pouquinho com alguns pensamentos: existem 85 trilhões de células, em média, no corpo humano. São necessárias sete delas para dar um tamanhinho de um ponto final numa sentença. E dentro de cada uma delas tem uma área bem pequenininha chamada núcleo, e dentro do núcleo tem o DNA, que ocupa um pedaço do núcleo.

O DNA dentro de uma célula é igual um pen drive de três gigas. Então, ao vermos você caminhando na rua, vemos 85 trilhões de pen drives, um em cima do outro. Você acha que isso teria acontecido ao acaso? Tem mais complexidade em uma árvore lá fora do que nessa vizinhança inteira. E quando vemos isso, percebemos que não apareceu por acaso, é necessário um Deus criador, com conhecimento e poder infinito.

Sobre a questão de a Igreja ir para o céu, de o ser humano ir para o céu. Como será a transformação desses corpos. Como isso vai acontecer?

Deus tem uma mente infinita; nós temos uma mente finita, não conseguimos entender essa mente dEle. Ele nos dá alguns detalhes. Jesus falou que, quando nós morrermos, seremos iguais aos anjos. Jesus, por quatro dias, caminhou sobre a terra, comeu, conversou, bebeu, mas já estava num corpo glorificado depois da ressurreição. Sabemos que vamos reconhecer uns aos outros, vamos ter consciência.

Na realidade, quando morremos, não perdemos a consciência; nossa alma deixa o corpo e vai para um futuro eterno. Lembrando que a sua vida aqui é o que vai definir onde você vai passar a eternidade e depois Deus vai ressuscitar todos os corpos – não se preocupe, Ele sabe onde estão todos os corpos e os átomos dos corpos. Nós vamos reconhecer uns aos outros, ter pensamentos, ter emoções, vamos ter trabalho para fazer, nós temos coisas para fazer até a eternidade.  Mas, na realidade, nós não conseguimos entender completamente porque temos uma mente finita e não conseguimos entender o infinito.

Esta matéria é uma republicação exibida na Revista Comunhão – setembro/2016, produzida pela jornalista Sânie Rocha e atualizada em 2021 (Priscilla Cerqueira). Fatos, comentários e opiniões contidos no texto se referem à época em que a matéria foi originalmente escrita.

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