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quinta-feira, 25 abril 2024

Gospel quebra barreiras e ganha novos públicos

O cantor e compositor Marquinhos Gomes com Lincoln Baena, editor de música Gospel da Deezer no Brasil e América Latina, na Edição 2019, do Deezer Gospel Day, realizado no Rio de Janeiro

Responsável por 20% do mercado fonográfico brasileiro, música gospel cresce a cada dia no streaming, alavancada pelo pioneirismo da Deezer gospel, que completa quatro anos

Por Priscilla Cerqueira 

Se o consumo mundial de música gospel já estava nas alturas nos últimos anos, com a pandemia, a música cristã bateu recordes nunca antes registrados. “Nós nos preocupamos muito em levar para o usuário música e áudio que trazem paz e conforto. Temos conseguido entregar para o usuário um, conteúdo de relevância”, explica Lincoln Baena, editor gospel da Deezer no Brasil e América Latina

Com um público fiel e engajado, o Brasil é o segundo maior mercado cristão do mundo, perdendo apenas para os EUA, segundo dados publicados em 2018 pela Associação das Empresas e Profissionais Evangélicos (Abrepe). Na Deezer, a prova deste gigante.

Embora haja um crescimento exponencial grande para o mercado de música cristã, Lincoln aborda o fato de que muitas pessoas ainda não se converteram para o digital. É justamente esse o público que precisa ser conquistado.

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“Ainda somos pouco pela quantidade de pessoas que tem smartfones e tem acesso a internet. Precisamos é de melhorar ainda mais essa experiência que temos com o usuário enquanto plataforma e de solidificar o streaming, para que consigamos números maiores. Nós crescemos indo para dentro das igrejas, é isso que a Deezer quer, estrar mais próxima da igreja”, concluiu.

Em entrevista exclusiva à Comunhão, Lincoln falou sobre o mercado de música cristã, o crescimento do stream e os quatro anos da Deezer no Brasil. Confira!

O mercado de música se transformou com o digital, trazendo plataformas como a Deezer, com um arsenal de música a disposição do ouvinte. O que os artistas cristãos ganharam com essa atenção especial da plataforma?
Nunca em momento algum na história da nossa música, os artistas tiveram tanta visibilidade como hoje com os apps de música, principalmente quando se tem uma plataforma focada em entregar um conteúdo religioso. O app de música traz facilidade para os artistas, que podem aumentar suas referências musicais e terem suas produções respeitadas. Nós ganhamos uma visibilidade muito grande, a divulgação cresceu demais.

E quanto a pandemia, dá para mensurar o crescimento da plataforma no segmento gospel no Brasil nesse período?
Todos nós sofremos com a pandemia, mas, esse período serviu para que a gente organizasse a mente e aquilo que queremos para o futuro. Para o artista, o possibilitou pensar melhor no conteúdo, dando mais atenção ao seu público e a seus projetos. Nós também tivemos que nos readaptar enquanto plataforma, o que entregaríamos de diferente para o usuário e a preocupação de levar conteúdos que trouxessem alento para a vida das pessoas, pois estavam muito abertas para a Bíblia e para se apegar a Deus de uma forma geral. Foi um exercício para que pudéssesmos aprimorar e entregar para o usuário um conteúdo diferente e que pudesse ser relevante no momento tão delicado. Nós tratamos músicas que falem de esperança, fé, fizemos projetos de podcast também com o mesmo sentido e pecebemos as pessoas se movimentando, gerando conteúdo de música e de áudio. Diversos podcasts foram inaugurados no período da pandemia. Isso só aumentou o crescimento do nosso gênero dentro das plataformas digitais e da Deezer.

Gospel quebra barreiras e ganha novos públicos

Esse mês a Deezer celebra quatro anos do seu projeto gospel no Brasil. Quais os maiores destaques da plataforma nesse tempo? E qual a contribuição deles para o mercado gospel?
Projeto de música cristã na Deezer foi um marco porque não serviu somente para o público cristão. São quatro anos falando de música, mudando a mentalidade das pessoas e também de conquistas, não somente para o público cristão, mas para todos os demais gêneros, que cresceram absurdamente. O lançamento e a curadoria do conteúdo gospel foi algo muito benéfico para a indústria. Isso nos deixa feliz, pois quando olhamos para trás vemos quanta coisa conseguimos fazer.

Em oito meses de projeto gospel, resolvemos fazer o ‘Gospel Day’, para mostrar para o mercado, artistas e usuários, a quantidade de projeto, informações e de conteúdo que já tínhamos lançado e que as pessoas talvez não tivessem noção. Mas ao longo desses quatro anos fizemos muita coisa. A Deezer está sempre pensando em estar na frente, trazendo novidades e ações que façam com que o gênero e a indústria cresçam, e ser uma das principais plataformas de ensino do Brasil.

Que surpresas a Deezer está reservando para o futuro da música gospel no app?
Estamos com uma equipe renovada, e isso é bom porque traz pra gente um frescor muito grande de ideias, possibilidades e novos horizontes. Estamos pensando, idealizando, sonhando, escrevendo e mapeando, para que possamos ter um 2021 bem diferente do que foi os demais anos. Nosso desafio é manter a qualidade daquilo que já fazemos e ser criativo em pensar em coisas que ninguém ainda não pensou. Não queremos ser uma empresa que simplesmente faz e divulga. Nunca as pessoas estiveram tão abertas para ouvir falar sobre Deus como agora, independente do gênero. E nós precisamos falar disso de forma criativa e simples, de forma que aquela pessoa entenda.

Queremos ser ousados, trazer coisas diferentes, não só para o nosso segmento, mas para pessoas que são dentro do nosso app. Estamos pensando em coisas grandes, novas para 2021. Podem aguardar que vai ser um ano histórico para o mercado de música religiosa no Brasil.

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