Os cultos estão liberados em dois estados do Brasil. Em Santa Catarina, portaria do governo impõe regras às reuniões. Confira!
Dois estados do Brasil, Goiás e Santa Catarina, as igrejas evangélicas poderão realizar cultos presenciais. A liberação veio dos governos estaduais. Por conta da pandemia do novo coronavírus, estava proibido a realização de celebrações religiosas nesses estados.
Em Goiás, conforme decreto anunciado nesta segunda-feira (20), pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), as celebrações religiosas presenciais poderão ser realizadas até duas vezes por semana na maior parte do estado. Em 19 cidades, incluindo Goiânia, poderão ocorrer apenas uma vez por semana.
Medidas em Goiás
Os membros da igreja terão que usar máscaras. E deve ser dada prioridade a aconselhamento individual. As igrejas deverão disponibilizar produtos para higienização de mãos e calçados, respeitar 2 m de distância, proibir o acesso de pessoas de grupo de risco e suspender a entrada quando ultrapassar 30% da capacidade do estabelecimento.
Terão, ainda, de aferir a temperatura dos frequentadores com termômetro infravermelho.Goiás tinha, nesta terça (21), 421 casos confirmados de Covid-19, com 19 mortes.
Santa Catarina
Em santa Catarina, após pressão de pastores e líderes do estado, o governador, Carlos Moisés (PSL), liberou a realização de cultos. O anúncio foi feito em coletiva nesta segunda-feira (20). Mas as igrejas deverão seguir algumas regras para realizar as reuniões e gravações de cultos.
De acordo com o decreto, publicado no Diário Oficial, a lotação máxima dos templos deve ser de 30% da capacidade máxima. Os assentos deverão ser espaçados para que as pessoas não tenham contato. Outra obrigatoriedade é o uso das máscaras. Nos templos também deverão ter álcool em gel.
Pessoas do grupo de risco, como idosos, não poderão frequentar os cultos. Outra medida é que para as igrejas que fazem gravação e transmissão online, é estipulado um máximo de cinco pessoas para o processo e distanciamento de 1,5 metros entre as pessoas.
O governador afirmou que a liberação pode ser suspensa a qualquer momento e que as prefeituras podem adotar medidas mais restritivas. O estado tem 1.063 casos, incluindo 35 mortes.
*Com informações de Folha de S. Paulo
