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sexta-feira, 29 março 2024

Gestão financeira em 4 passos

Muitos cristãos vêm sendo dizimistas e ofertantes fiéis das igrejas que frequentam, mas não têm visto as promessas de prosperidade se cumprindo em suas vidas. Com isso, começam os questionamentos: “onde está Deus?”, “por que eu não prospero?”, “será que eu não mereço ter dinheiro?”. Porém, em muitos casos, o problema não é a ausência de fé ou a infidelidade, mas sim a há administração do que se tem. Pense: se você tem um filho e lhe dá R$ 50 de mesada, o que espera que ele faça? Será que você ficaria feliz se ele gastasse tudo em um dia e depois pusesse a culpa em você por ter lhe dado pouco dinheiro? Claro que não! Gostaria que seu filho administrasse bem aquela pequena quantia para que você adquirisse confiança nele. Quanto mais ele demonstrar que pode cuidar bem do dinheiro, mais você o confiará às mãos

dele. Assim é Deus. Se você se perde ganhando R$ 2 mil por mês – e acha que o problema é ganhar pouco –, o que acha que iria acontecer se passasse a ganhar R$ 4 mil? Iria se perder mais ainda! A Bíblia diz que devemos ser fiéis no pouco para sermos colocados sobre o muito (Mateus 25:21), e aí está o segredo. Quando você mostra para Deus que é um bom administrador do que tem, Ele é fiel e justo para cumprir o que prometeu. Adotando quatro passos simples, você poderá ser um bom gestor financeiro e, certamente, estará pronto para receber tudo o que Deus quer lhe dar.
1 – Faça uma planilha e analise seus gastos
Depois de lançar seus recebimentos e despesas em uma planilha, faça uma análise para verificar se todos os gastos são realmente necessários. Aluguel, mensalidade da faculdade e coisas do tipo são impossíveis de serem cortados e vão continuar no seu orçamento, mas há coisas que você paga por costume, e é isso que deve ser analisado. Talvez esteja pagando TV a cabo, mas mal assiste à televisão ou tem custo com academia, porém não vai. Passe um pente-fino nas despesas e diminua ou corte tudo o que seja possível.

2 – Redução e corte
Depois da análise vem a ação: reduza os excessos e corte o desperdício. Coisas que podem ajudar a baixar o valor de suas contas de consumo: diminua a duração do banho, use sempre a capacidade máxima da máquina de lavar roupa, não durma com a TV ligada, verifique se há vazamentos no encanamento, cozinhe com as panelas tampadas para gastar menos gás, use o telefone somente pelo tempo necessário etc. Com essas atitudes simples, já vai notar que sobrará algum dinheiro. Essa notícia por si só já é ótima, mas o melhor de tudo é que você não fez grandes sacrifícios, pois só retirou o desperdício e reduziu excessos, ou seja, não precisou se privar de nada realmente importante.

3 – Redirecionamento
Uma vez que o dinheiro começou a surgir com os cortes, é hora de não deixar a peteca cair. Muitas pessoas se enrolam ainda mais quando o dinheiro sobra, simplesmente por não saberem o que fazer com ele. Por isso, a etapa de redirecionar o dinheiro é extremamente importante. Se você tem dívidas, não há dúvida que todo o recurso extra deve ser usado na quitação delas. Mas se não tem, já pense em um destino para suas economias: fazer um curso, trocar um móvel da casa, pintar seu quarto, juntar dinheiro para comprar um carro, Enfim, não deixe o dinheiro dando bobeira, tenha sempre um objetivo em mente.

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4 – Balanço
Quando nossa rotina muda, nossas necessidades também mudam, por isso é preciso sempre observar se estamos no caminho certo. Veja se dá para economizar um pouco mais ou se perdeu a mão e exagerou no corte de algumas coisas. Tenha o hábito de analisar periodicamente se o redirecionamento está sendo bem-feito.

Patricia Lages é jornalista, especialista em finanças pessoais e autora do best-seller “Bolsa Blindada” e do site www.bolsablindada.com.br

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