Esta Gestão Estratégica envolve uma série de etapas em seu processo, o que a torna relevante para nortear a estrutura eclesial do presente século
Por Carlos Alberto dos Santos
Etimologicamente, o termo ‘gestão’ deriva do latim ‘gestio’, que significa ‘ato de administrar’, ou ‘gerere’, que denota ‘gerenciar, levar, realizar’. Contudo, esta palavra não é apenas um sinônimo de ‘administração’, como simplifica o dicionário.
Essa é uma prática diferenciada e cada vez mais necessária dentro das igrejas, capaz de gerenciar o sistema e os procedimentos administrativos, bem como os demais elementos que compõem a estrutura da igreja, somando princípios aplicáveis, ética e competência equilibrada pelo poder de Deus, sem ignorar os direitos e deveres legais, utilizando técnicas e procedimentos amplos e eficazes dentro da forma de governo, da visão, dos valores e dos princípios eclesiásticos que se preconiza, num processo sistêmico e transparente, com foco nas pessoas, no intuito de alcançar metas e objetivos bem definidos previamente junto à liderança local, na direção da missão cristã.
Esta Gestão Estratégica envolve uma série de etapas em seu processo, o que a torna relevante para nortear a estrutura eclesial do presente século, forjando a liderança para que todos caminhem na mesma direção, a fim de que se cumpram os propósitos de Deus na igreja e através dela.
As cinco etapas básicas para uma relevante gestão estratégica incluem: 1º a execução de uma Análise Estratégica; 2º o estabelecimento da visão, da missão e dos objetivos; 3º um Planejamento Estratégico; 4º a Implementação da estratégia organizacional; e, em 5º lugar, é preciso um Controle Estratégico para monitorar e avaliar os trabalhos em andamento, assim como os concluídos, no sentido de eliminar pontos ineficientes, melhorar a ação e assegurar um desenvolvimento apropriado e relevante. A soma destas etapas e sua contínua inovação geram muitos benefícios, além de um rigoroso controle da Igreja e do seu crescimento.
Qualquer instituição precisa de uma gestão organizacional, e com a igreja não é diferente! A gestão eclesiástica, ou seja, a tarefa de organizar, administrar e direcionar uma igreja, é imprescindível. Afinal, mesmo sendo uma instituição sem fins lucrativos e ligada a Deus, isso não elimina a gestão humana.


Algumas perguntas vêm à mente dos pastores e líderes ao final de um ano de trabalho intenso: O que impede essa igreja de ter um crescimento saudável? Quais os empecilhos na gestão eclesiástica?
Ao final de cada ano, geralmente se faz uma reflexão crítica para analisar os acertos e erros executados na gestão. Portanto, almeja-se elaborar um planejamento eclesiástico eficaz. Vem a pergunta: Que planos e ações serão desenvolvidos para se alcançar os objetivos eclesiásticos?
Uma boa gestão eclesiástica precisa ser organizada, pautada em um planejamento e seguindo todas as questões jurídicas.
Durante a jornada do gestor, é normal surgirem dúvidas sobre questões burocráticas. Se você deseja aprender a fazer tudo isso, conheça o meu livro: Gestão Eclesiástica – Aplicação & Estratégias à Igreja Local! O livro pode ser uma excelente opção para você dominar tudo o que precisa para administrar uma igreja.
Carlos Alberto dos Santos é pastor