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sexta-feira, 19 abril 2024

Forçada a se converter ao Islã é resgatada de cativeiro

Sua mãe, Hanaa Aziz Shukralla Farag, vendo o vídeo, disse que sua filha estava sendo forçada

Marilyn ficou presa por mais de 90 dias, mas foi resgatada com ajuda da polícia local.

Uma menina cristã de 16 anos foi sequestrada no dia 28 de junho para ser “convertida ao islamismo”. Ela foi vendida e depois obrigada a casar com um muçulmano. Após 92 dias presa ela foi libertada e retornou à família no dia em 30 de setembro depois que a polícia a encontrou e prendeu seus sequestradores.

O líder de sua aldeia, Boutros Khalaf, disse ao World Watch Monitor: “Recentemente descobrimos que Marilyn foi libertada. Nós fomos para a delegacia de polícia local e eles realmente fizeram o possível para alcançá-la e conseguiram prender o sequestrador, Taha, e seu irmão, Gaber. Ela voltou para sua família no sábado, 30 de setembro, após 92 dias”, informou.

Khalafa ainda disse que ela “não foi bem tratada” por Taha e seus amigos, mas ela está “muito feliz por estar de volta a sua família”. Ele comentou: “Agradecemos a Deus por ouvir nossas orações e às orações de muitas outras pessoas. Agradecemos a todos os policiais na delegacia que nos ajudaram a libertar nossa filha, Marilyn. Agradecemos seus grandes esforços”.

Desaparecidas

O sequestro de Marilyn faz parte de uma série de desaparecimentos em que meninas cristãs estão sendo alvo de redes islâmicas, que raptaram e forçam-nas a se converterem ao Islã e depois se casar com elas ou vendê-las por muito dinheiro.

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De acordo com um ex-sequestrador que disse ter atacado meninas cristãs antes de deixar o Islã, fazia parte de um grupo que tinha apartamentos alugados em diferentes áreas do Egito para esconder meninas sequestradas. Lá, eles deixam as garotas sob pressão e as ameaçam a se converterem ao Islã. E uma vez que atingem a idade legal, um representante islâmico vem para tornar a conversão oficial, emitir um certificado e, consequentemente, fazer com que elas mudem sua identificação.

O rapaz ainda disse que uma das estratégias que eles usam para ganhar a confiança das meninas é quando o sequestrador, um homem muçulmano, diz à garota cristã que ele a ama e quer se converter ao cristianismo por ela. “Eles começam um relacionamento romântico até que um dia decidem fugir juntos”, explicou. “O que as meninas não sabem é que elas estão realmente sendo sequestrados. Na maioria das vezes, elas não se casam com seu sequestrador, mas com um comprador”.

Sob pressão

Marilyn também foi sequestrada dessa maneira. E embora o nome de seu “namorado” fosse conhecido, um jovem chamado Taha, não foram feitas prisões. Enquanto isso, os vídeos de Marilyn, em que ela disse que se converteu ao islamismo, apareceram na internet. Em um, ela mantinha um Alcorão. No outro, ela repetia o que lhe era dito através de um fone de ouvido.

Sua mãe, Hanaa Aziz Shukralla Farag, vendo o vídeo, disse que sua filha estava sendo forçada. “Ela estava segurando o Alcorão como se estivesse segurando uma medalha”, disse ela. “Eu vejo que ela está sob pressão”. Em suas desesperadas tentativas de recuperar a filha, a família de Marilyn escreveu cartas ao presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, o ministro do Interior e muitos outros personagens de alto escalão.

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