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domingo, 13 DE outubro DE 2024

FGV aponta alta de 0,1% no PIB em outubro ante setembro

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O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes e metodologia empregadas pelo IBGE - Foto: Freepik

No acumulado em 12 meses até outubro, o Monitor do PIB mostra que a atividade econômica teve um crescimento de 2,9%

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,1% em outubro ante setembro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em relação a outubro de 2022, houve avanço de 2,4% no PIB de outubro de 2023.

“Após dois meses consecutivos de retração, a atividade econômica apresentou variação positiva de 0,1% em outubro, em comparação a setembro. Isto se deve às contribuições positivas da indústria e dos serviços. Pela ótica da demanda, destaca-se a retração de 0,5% no consumo das famílias após quatro meses consecutivos de alta, tendo havido retração em todas as categorias de consumo analisadas. É possível que esse resultado seja pontual, mas chama atenção dado o peso do consumo no PIB e a influência positiva que tem representado em 2023 para o desempenho da economia”, afirmou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB – FGV, em nota oficial.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No acumulado em 12 meses até outubro, a atividade econômica teve um crescimento de 2,9%.

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No trimestre móvel encerrado em outubro, ante o mesmo mês do ano anterior, o PIB teve uma expansão de 2,0%. Nesse tipo de comparação, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias subiu 2,6%, mantendo a trajetória de desaceleração no ritmo de crescimento, com menor contribuição de todas as categorias de consumo.

“Ainda assim, observa-se que, à exceção do consumo de produtos semiduráveis, todas as demais categorias de consumo cresceram”, observou a FGV.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma retração de 6,2% no trimestre até outubro de 2023 ante o trimestre até outubro de 2022.

“Este recuo é explicado pelas retrações nos segmentos de máquinas e equipamentos e construção. Contudo, a contribuição negativa da construção foi de apenas -0,8 p.p., quando comparado aos -5,7 p.p. de máquinas e equipamentos”, informou a nota do Monitor do PIB, acrescentando que o desempenho fraco de máquinas e equipamentos é disseminado, apesar da relevante contribuição negativa do segmento de caminhões e ônibus.

A exportação de bens e serviços registrou crescimento de 11,4% no trimestre encerrado em outubro de 2023, puxada por produtos agropecuários e extrativa mineral, enquanto a importação encolheu 5,4%, pela menor entrada no País de bens intermediários importados.

Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 8,950 trilhões no acumulado de janeiro a outubro, em valores correntes. A taxa de investimento da economia foi de 17,1% em outubro. Com informações de Agência Estado

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