A frase é de Betão, um ex-traficante da Cracolândia que leva a mensagem de Cristo para o mesmo lugar onde estava perdido nas drogas
Ele começou nas drogas aos 13 anos. Aos 17 virou traficante. Preso aos 32. Um passado negro, sujo e derrotado e sem perspectiva. Foi na região da Cracolândia que Betão viveu os piores dias de sua vida. “Eu era preso várias vezes e apanhava de polícia toda hora”, disse.
Em entrevista para o programa Pânico, na Jovem Pan, Betão contou sua história de vida. Ele foi resgatado pelo projeto evangelístico da “Pedra para a Rocha”, da Igreja Bola de Neve, em São Paulo, que é liderado pastor Rica.
Refletindo sobre sua vida na quadra do presídio, Betão começou a pedir uma mudança a Deus e se lembrou de uma Bíblia que havia ganhado. “Abri a Bíblia e comecei a falar com Deus”, disse ele, que abriu um jejum inspirado por uma passagem do Evangelho. “Aquela palavra veio de encontro ao meu coração e comecei a ver as mudanças”.
Betão foi sentenciado a 10 anos de prisão, mas se deparou com a liberdade após cumprir 2 anos e 5 meses de pena. “Eu entrei uma pessoa e saí outra”, ele observa. Ele passou a frequentar uma igreja e foi convidado por um ex-companheiro da criminalidade a evangelizar na Cracolândia.
“A Palavra diz que onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus. Então tudo o que eu fazia para as trevas, hoje eu quero fazer para Jesus. Quando eu olho para a cruz e vejo que Ele fez por amor a nós, eu reconheço que eu não merecia nada e Ele teve misericórdia de mim. Então eu procuro fazer algo em resposta ao sacrifício Dele”, disse Betão.
“Já vi 2 mil pessoas por final de semana na Cracolândia. Aquele lugar é o inferno”, disse ele ao Pânico. Fui morar na Cracolândia em 2011 e me tornei um mendigo”, lembrou.
Saiba mais sobre o projeto “Pedra para a Rocha”
Veja a entrevista no Pânico
*Com informações da Jovem Pan
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