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quarta-feira, 15 DE janeiro DE 2025

Ex-muçulmanos são perseguidos ao se tornarem cristãos no Iraque

Foto: Reprodução

Segundo Jeff King, presidente da International Christian Concern (ICC), a intensidade da perseguição depende do grau de fundamentalismo da família ou comunidade de origem

Por Patricia Scott 

No Iraque, ex-muçulmanos que se convertem ao cristianismo enfrentam sérias consequências. Elas podem incluir espancamentos, sequestros e até a morte. Jeff King, presidente da International Christian Concern (ICC), participou recentemente do podcast “Newsmakers”, destacando os diferentes níveis de perseguição enfrentados pelos seguidores de Jesus no país.

Ele explicou que a intensidade da perseguição depende do grau de fundamentalismo da família ou comunidade de origem. “Em casos de famílias muito fundamentalistas, é comum o sequestro e espancamento, que é o nível mais baixo de perseguição”, disse King. “A tortura pode durar semanas e, em casos extremos, levar à morte, geralmente perpetrada pela própria família.”

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No ranking da Portas Abertas, o Iraque ocupa a 16ª posição na Lista de Perseguição Mundial (2024), que elenca os países onde é mais perigoso para o cristão viver. A organização afirma que qualquer pessoa que se converta do Islã enfrentará forte pressão de sua família e comunidade, incluindo ameaças, abusos, perda de membros da família e até assassinatos. Além disso, a conversão pode ter consequências práticas, como a perda de herança e a limitação de oportunidades.

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King afirmou que a ICC tem trabalhado no Iraque por anos, especialmente durante e após os ataques do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS). “O ISIS entrou nas áreas cristãs e as esvaziou, destruindo cidades, poços e tudo o mais. Eles queriam acabar com o cristianismo no Iraque, que existe há mais de mil anos”, afirmou.

As iniciativas da ICC incluem a reconstrução de áreas cristãs devastadas, apoio a negócios afetados e a construção de poços, além de oferecer outras formas de assistência. Apesar disso, a perseguição continua, e King ressaltou que a vitimização da comunidade cristã persiste, deixando um legado de danos que ainda precisa ser reparado.

Além disso, King comentou sobre um projeto de lei que está sendo debatido no parlamento do Iraque, o qual, segundo ele, poderia “legalizar o estupro de crianças”. A proposta reduziria a idade de consentimento de meninas no país de 18 para 9 anos. King responsabiliza o “islamismo fundamentalista” por apoiar essa proposta legislativa. Com informações CBN News 

 

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