Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, apontaram que a Bíblia contém o registro do eclipse mais antigo do qual se tem notícia.
Com uma nova teoria sobre os eclipses e as variações do movimento de rotação da Terra, o estudo indica que o eclipse bíblico pode ter sido anular – quando um anel de fogo é visível em torno da sombra da Lua. A evidência científica pode comprovar um trecho da Bíblia.
Se confirmada pelos cientistas, a descoberta altera a cronologia do mundo antigo. Ela determinaria com maior precisão o período do faraó Merneptá na dinastia egípcia, bem como o de seu predecessor imediato, Ramsés, o Grande.
O eclipse pode ter acontecido na tarde do dia 30 de outubro de 1.207 antes de Cristo. A evidência científica foi criada a partir da interpretação do trecho Josué 10:12-14, levando em conta que termos relativos a eclipses foram usados em traduções. Historiadores e astrônomos continuam investigando o caso.
Confira o trecho da Bíblia, objeto de estudo da pesquisa:
“Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse na presença de Israel:
Sol, detém-se sobre Gibeão, e tu, Lua, sobre o Vale de Aijalom.
E o Sol se deteve, e a Lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos.
Não está isto escrito no livro de Jasar? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro”. (Josué 10:12-14)