O número de cristãos do país está diminuindo. Após o furacão Maria, em setembro do ano passado, mais de três mil igrejas ainda estão danificadas.
A chamada “La Iglesia del Centro”, uma congregação de 350 membros liderada por Gadiel Ríos em Arecibo, viu cinco a seis famílias se mudarem, depois da tentativa de suportar cortes de energia e dificuldades financeiras. Um número semelhante está sendo experimentado por outros pastores.
Cerca de um terço dos congregados ainda não tem sequer eletricidade em suas casas e ainda aguardam pela volta do serviço. O pastor Gadiel Ríos estima que os cultos no domingo perderam cerca de 10% de seus membros.
“Tudo isso está colocando muita pressão sobre as famílias”, disse ele. “As famílias hispânicas são muito próximas e tendem a viver em grupos para se apoiar. O furacão interrompeu nosso crescimento”, ressaltou.
Enquanto isso, as congregações de língua espanhola nos Estados Unidos receberam os irmãos portorriqueños que fugiram. De todas as pessoas que se mudaram para os EUA nos últimos quatro meses, mais de 300 mil se instalaram na Flórida, segundo a divisão de gerenciamento de emergências.
Membros da Igreja da Cidade do Calvário deram boas vindas aos irmãos de Porto Rico assim que eles chegaram ao Aeroporto Internacional de Orlando. Dezenas de famílias acabaram juntando-se a eles em adoração.
“Ninguém quer sair, mas as opções são tão mínimas”, disse Gabriel Salguero, co-pastor da Calvario City e presidente da National Latino Evangelical Coalition (NaLEC). A denominação de Salguero perdeu 50 igrejas em Porto Rico, enquanto um outro corpo pentecostal tinha 150 igrejas sofrendo graves danos.