“Buscamos a justiça e a misericórdia de Deus para preencher nossa terra”, diz o representante da Irmandade de Estudantes Evangélicos
Estudantes, trabalhadores, grupos de Direitos Humanos e cidadãos estão se unindo no centro de Hong Kong, na China, pedindo a renúncia do diretor-executivo Carrie Lam por conta de mudanças na lei que registrem a liberdade religiosa. Nas últimas semanas, manifestações em apoio às igrejas paralisaram a cidade com quase 2 milhões de manifestantes.
O governo reagiu suspendendo o projeto de lei que teria permitido extradições para a China continental. Lam também se desculpou publicamente pelas “controvérsias, disputas e ansiedades” que o projeto de lei havia causado.
APOIO ÀS IGREJAS
Atualmente, igrejas e organizações cristãs manifestaram sua oposição às mudanças legais que restringem as liberdades. Entre aqueles que marchavam pela democracia estavam membros de igrejas de todas as idades, mas “especialmente jovens cristãos” , um representante da Fellowship of Evangelical Students (FES), em Hong Kong, disse à imprensa: “Muitos pastores da igreja vieram para a zona de ‘ocupação’ orando e adorando junto com os manifestantes cristãos , e tentaram protegê-los com seus corpos”, disse Barry Cheung.
Vídeos de mídias sociais registraram o grupo entoando o hino cristão “Cante Aleluia ao Senhor”, que se tornou uma espécie de hino não-oficial. “As pessoas e a igreja em Hong Kong despertaram e têm mais consciência política após o movimento em 2014”. Segundo Cheung, os cristãos aderiram às marchas porque “suspeitavam que o governo não servisse mais ao povo, mas apenas ao governo central da China”. Cheung terminou dizendo: “A igreja permanece firme com a massa de pessoas, pedindo ao governador para dialogar (…). Buscamos a justiça e a misericórdia de Deus para preencher nossa terra ”.
*Com informações Evangelical Focus
leia mais
Igrejas demolidas na China
China fecha outra grande igreja de Pequim