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terça-feira, 16 abril 2024

EUA: Suprema corte vai ouvir estudante que foi censurado por pregar

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Foto: Reprodução

O estudante cristão, Chike Uzuegbunam entrou com uma ação no Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Atlanta contra a faculdade por ter sido impedido de compartilhar a fé na faculdade

O estudante universitário da Geórgia, EUA, Chike Uzuegbunam ganhou a chance de ser ouvido na Suprema Corte do país, após ter sido silenciado por compartilhar sua fé com outros estudantes do campus.

Caso aconteceu em 2016. Na ocasião, Chike Uzuegbunam compartilhava mensagens evangelísticas em panfleto com outros estudantes de sua universidade. No entanto, ele foi alertado pelos seguranças da universidade de que deveria parar, pois funcionários da instituição haviam reclamado sobre a ação evangelística do rapaz.

“Os funcionários da faculdade realmente não se importavam com a minha posição, eles simplesmente não gostavam do que eu dizia. Então, eles invocaram essas políticas para me silenciar”, disse Uzuegbunam.

Tentativa de intimidação

No entanto, a tentativa de intimidação do jovem evangelista não foi suficiente para lhe parar. Ele resolveu processar a universidade com uma ação no Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Atlanta. Porém o caso foi indeferido em 2018, mas a batalha judicial ainda não havia terminado.

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Recebendo o auxílio da organização jurídica Alliance Defending Freedom (ADF), que lida com casos de perseguição e intolerância religiosa nos EUA, o processo movido pelo estudante avançou e foi parar na Suprema Corte do país.

Durante esse tempo, o estudante chegou a ser expulso da universidade, a qual alegou que ele promovia “discurso de ódio”. Mas para o advogado da ADF, John Bursch, Chike teve o seu direito à liberdade violado.

“Os funcionários do governo devem ser responsabilizados por decretar e fazer cumprir as políticas que atropelam as liberdades constitucionalmente protegidas dos estudantes. Se eles saírem impunes, eles ou outros podem simplesmente fazer de novo”, disse Bursch.

Audiência na corte

Agora, com audiência marcada para ser ouvido pela mais alta corte dos EUA, o estudante terá a oportunidade de defender a sua liberdade e exigir que a universidade responda por ter lhe prejudicado durante o período em que ficou na instituição.

“Funcionários do governo não devem ter um passe livre por violar direitos constitucionais no campus ou em qualquer outro lugar. Quando os funcionários se envolvem em má conduta, mas não enfrentam consequências, isso deixa as vítimas sem recurso, prejudica o compromisso da nação de proteger os direitos constitucionais e encoraja o governo a envolver-se em violações futuras”, disse Kristen Wagoner, conselheira da ADF.

*Com informações de CBN News

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