Aborto é a temática do filme “40 dias – Milagre da vida”, que promete impactar o público. Longa estreia hoje nos cinemas de todo o Brasil
Depois de oito meses com os cinemas fechados, eles estão de volta. E o cinema cristão recebe um grande presente, que é um filme baseado em fatos reais, que trata da temática relacionada ao aborto. Fundamentado no livro autobiográfico de Abby Johnson, “40 Dias: O Milagre da Vida”, estreia hoje em todos os cinemas do Brasil.
Escrito e dirigido por Chuck Konzelman e Cary Solomon, os mesmos responsáveis pelos sucessos de “Deus Não Está Morto” e “Você Acredita?”, o filme traz relatos reais de uma ex-funcionária da Paternidade Planejada (Planned Parenthood). A organização é responsável por metade dos abortos realizados nos EUA. Trata-se de uma mensagem pró-vida e ainda denúncia da indústria do aborto.
Interpretada por Ashley Bratcher, Abby Johnson se torna uma das diretoras mais novas da clínica. Em 2009, ela renunciou ao cargo após ter presenciado uma cena que mudou sua percepção sobre o aborto.
“Eu queria que as pessoas vissem aquilo que eu vi, que sentissem o mesmo sentimento de urgência que eu sinto todos os dias. As imagens transmitem uma bela mensagem da esperança de Deus, da Sua redenção e do Seu perdão”, disse a escritora.
Confira uma entrevista com Ygor Siqueira, CEO da 360 WayUp, que fala sobre o filme “40 dias – O Milagre da Vida” e a volta dos cinemas no Brasil.
A reabertura dos cinemas depois um longo período fechado por conta da pandemia, marca uma nova etapa das produções cinematográficas cristãs no Brasil?
É uma nova etapa no meio cinematográfico. Sempre foi desafiador lançar um filme, mas agora, as pessoas perderam o costume de ir ao cinema, então, o desafio é ainda maior. As produções nacionais certamente estão se reajustando em relação a valores de produção e buscando se adequar para que seja comercialmente viável.
O que o público pode esperar de “40 dias- Milagre da vida”?
O filme vai gerar um impacto na mente e no coração das pessoas, por ser baseado em uma história real, e traz a tona a experiencia de uma mulher que acreditava em ajudar as mulheres, mas depois que realmente viu o que envolve um aborto, nunca mais voltou a ser a mesma. O longa fala diretamente com as vitimas (mulher e bebê), a sociedade, a igreja e todo ser humano que respira. Vai ampliar a sua visão sobre o valor de uma vida! E nos faz refletir o porque Jesus morreu na cruz por nós!
Quais as projeções para o cinema cristão de agora em diante?
Estamos trabalhando em algumas produções nacionais, que provavelmente iremos rodar só em fevereiro, mas para os cinemas ainda esse ano temos a expectativa de lançar, em parceria com a Paris Filmes, “Enquanto Estivermos Juntos”, baseado na história do cantor americano Jeremy Camp.
