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sexta-feira, 19 abril 2024

Estado Islâmico ataca Bruxelas

Pelo menos 30 pessoas morreram e mais de 130 pessoas ficaram feridas em explosões no aeroporto e no metrô da capital belga, na manhã desta terça-feira. 

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou os atentados realizados na manhã desta terça-feira (22), na capital da Bélgica, segundo a agência italiana Askanews que cita fontes do próprio grupo terrorista. Duas explosões atingiram, às 8h no horário local, 4h em Brasília, o Aeroporto Internacional de Bruxelas, e o primeiro-ministro belga, Charles Michel, confirmou que uma das explosões foi causada por um ataque suicida – homem-bomba. A terceira explosão ocorreu em um trem de metrô na estação de Maelbeek. Os ataques mataram pelo menos 30 pessoas e deixaram 136 feridos. 

O governo elevou o alerta para terrorismo no país para nível máximo, mesmo antes do EI ter assumido a autoria dos ataques, que ocorreram quatro dias após a prisão, em Bruxelas, de Salah Abdeslam, principal suspeito pelos ataques de Paris em novembro. 

Estado Islâmico ataca Bruxelas

O aeroporto, o metrô e todo o sistema de transportes da cidade (incluindo ônibus e VLTs) estão parados. Os trens da Eurostar de Bruxelas para Londres também foram suspensos. Segundo a agência de notícias Belga, houve tiros e gritos em árabe antes das explosões no aeroporto. A mídia belga afirma que a bomba responsável pela segunda explosão no aeroporto estaria em um pacote. Também há relatos de que uma das explosões teria ocorrido perto da área de check-in da American Airlines, mas isso não foi confirmado.

A França anunciou que vai empregar 1600 agentes para reforçar a segurança nas fronteiras após as explosões em Bruxelas. Os policiais irão para aeroportos, estações de trens e postos de fronteiras. Segundo a polícia francesa, os ataques de novembro em Paris, que mataram 138 pessoas, foram em grande parte planejados em Bruxelas por pessoas ligadas ao EI. 

Após a prisão de Abdeslam, que seria o principal responsável pelos ataques, o ministro das Relações Exteriores da Bélgica, Didier Reynders, disse que a descoberta de armas indicava que cúmplices dele poderiam realizar novos ataques. 

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