De acordo com a polícia local, mais bombas foram encontradas após as explosões
Por Marlon Max
Nesta semana noticiamos as explosões que aconteceram na capital de Uganda, nessa terça (16), que deixaram três mortos e pelo menos 30 pessoas feridas. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos ataques dos homens-bomba.
Após as explosões, Uganda e os países fronteiriços permaneceram em alerta máximo. Mais bombas foram encontradas após as explosões. O porta-voz da polícia, Fred Enanga, disse que existem ameaças de outros ataques, incluindo homens-bomba. Esse é o segundo atentado com bombas em poucas semanas provocado pelo Estado Islâmico em Uganda.
De acordo com a missão Portas Abertas, em um comunicado o presidente Yoweri Museveni pediu que as pessoas se mantenham atentas ao ver movimentações estranhas em pontos de ônibus, parques, hotéis, mercados, mesquitas e igrejas.
Existe pouca preocupação com os cristãos em Uganda, embora a maior parte da população seja cristã. Portas abertas explica que, devido ao aumento dos mulçumanos radicais e do islamismo extremo, o assédio e outras formas de perseguição são comuns no país, tornando as coisas ainda mais difíceis principalmente para os cristãos ex-mulçumanos.
Ainda segundo a missão, em Uganda, existe restrição de liberdade e democracia. O país é liderado pelo mesmo presidente há 30 anos. Em determinados momentos, o presidente quer o apoio dos cristãos, em outros ele garante que seus direitos sejam severamente restringidos. Uganda é um dos países na Lista de Países em Observação 2021.
Com informações Portas Abertas