O pastor Raymond Koh da Malásia está desaparecido há três anos e sua esposa, Susanna Koh, tem visitado diversos países para falar sobre o ocorrido
Recentemente 20 membros da força-tarefa que investiga o desaparecimento do pastor Raymond Koh, na Malásia, visitaram a esposa do desaparecido, Susanna Koh. Em síntese, após três dias ela e o filho Jon foram convocados pela polícia para interrogatório.
A princípio, Susanna Koh através de uma ligação telefônica revelou que o interrogatório foi uma “intimidação”. “A linha do interrogatório era nos investigando e não buscando o pastor Raymond. Foi mais como uma intimidação do que uma ajuda para encontrá-lo”, afirmou a esposa.
Já se passaram aproximadamente três anos do desaparecimento do pastor, como revela uma matéria da Comunhão do ano passado. Entretanto, ainda não há notícias sobre o que aconteceu com Raymond Koh.
A Comunhão em abril deste ano revelou que a Comissão de Direitos Humanos da Malásia (Suhakam) concluiu que a polícia estava pro trás do sequestro do pastor. Assim também do ativista Amri Che.
VISITA A FINLÂNDIA
No mês de setembro Susana e o filho Jon estiveram em Helsink, Finlândia, onde compartilhou a história do pastor durante uma hora. Assim também, falou em uma igreja local em Londres, Inglaterra, na mesma viagem.
De antemão, Susanna acrescentou que a Mediacorp (conglomerado da mídia, principalmente TV e rádio, com sede em Singapura) também filmou uma série chamada Missing, sobre pessoas desaparecidas. O documentário vai ser lançado em novembro. “Que Deus use isso para sua glória”, disse Susanna.
Dessa forma, nos próximos meses ela participará de várias reuniões e eventos de igrejas tanto na Malásia como em Singapura com o ojetivo de promover o livro “Where is pastor Raymond Koh?” (Onde está o pastor Raymond Koh?). Ademais, ela e a filha Esther viajarão em novembro para Seul, Coreia do Sul, para falar em uma agência cristã de lá.
A organização Portas Abertas emitiu um pedido de oração. “Ore por uma solução nos casos de desaparecimento forçado, não apenas do pastor Raymond Koh, mas também dos cristãos ex-muçulmanos Joshua e Ruth Hilmy e do ativista social muçulmano, Amri Che Mat”. Além disso, revelou que o país ocupa a 42° colocação na Lista Mundial de perseguição 2019.
*Da redação, com informações do Portas Abertas
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