O fenômeno é um alerta para a sociedade americana, segundo estudiosos, que vive como a Nínive bíblica, com leis que ferem a Palavra de Deus
Por Patricia Scott
Nessa segunda-feira (8), um raro eclipse solar foi observado em regiões dos Estados Unidos, do Canadá e do México. O último ocorreu há sete anos. Para especialistas em escatologia, o fenômeno representa um sinal profético para a nação norte-americana.
A astrônoma do Observatório Nacional, Dra. Josina Nascimento, explicou que “um eclipse do Sol ocorre quando a Lua fica entre o Sol e a Terra, projetando uma sombra sobre o planeta. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, em que a luz solar é parcialmente bloqueada. Se o observador está na estreita faixa da Terra atingida pela umbra, ele vai ver o eclipse como total. Se está na área atingida pela penumbra, verá como parcial”, diz.
Diferentemente do eclipse de 2017, segundo o pastor Paul Begley, apresentador do programa “Coming Apocalypse”, sobre o fim dos tempos, três corpos celestes estarão envolvidos nesse evento: o sol, a lua e o Cometa do Diabo. Ele ainda ressaltou que o eclipse passou por sete cidades dos EUA, incluindo uma chamada Nínive e outra chamada Jonas.
Para o líder religioso, o fenômeno é um alerta profético para a sociedade americana, que vive como a Nínive bíblica, devido a questões sociais e leis que ferem a Palavra de Deus. Assim, Paul acredita que o evento cumprirá a profecia dita por Jesus em Lucas 21.
“Realmente estamos vendo, assim como a Bíblia disse, que haveria sinais no sol, na lua e nas estrelas, haveria angústia e confusão entre as nações”, explicou Begley, acrescentando que “Vemos tudo isso acontecendo agora. Acreditamos que é um momento profético”.
Troy Anderson, jornalista investigativo indicado ao Prêmio Pulitzer, interpreta da mesma forma a passagem do eclipse solar. Ele avaliou que o noticiário atual aponta para eventos proféticos do livro de Apocalipse.
Anderson analisou que a elite mundial está usando as mudanças climáticas como ferramenta para formar um mundo unificado. “Eles querem unir o mundo. Essa é toda a ideia de reciclar, dirigir veículos elétricos, viver em casas menores. Eles estão até falando sobre usar insetos como alimento para reduzir nossa pegada de carbono. Então se tornou uma espécie de religião, uma espécie de religião verde que está substituindo Deus por um ditador do mundo”.
Ambos têm o mesmo entendimento: os sinais do fim dos tempos estão acelerados, com o mundo já se organizando para a chamada “Grande Reinicialização”, que marca a nova ordem mundial e um governo único. O termo foi citado pela primeira vez pelo presidente-executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, em 2020. Na época, a organização implementou um plano de recuperação econômica durante a pandemia da Covid-19.
“Eles puseram em marcha a conversa entre os grandes bancos centrais sobre a moeda mundial, por outras palavras, para tentar levar o mundo a um cenário do tipo governo mundial”, asseverou o pastor Begley, finalizando que “é preciso que as pessoas saibam que estamos cada vez mais perto [do fim dos tempos]. Não sabemos o dia ou a hora. Seria uma loucura tentar prever isso. Mas o que podemos fazer é apontar os sinais”. Com informações CBN News e Observatório Nacional