Considerado um dos sítios arqueológicos mais importantes em Israel, Magdala era a cidade, segundo a arqueologia bíblica, em que Jesus teria encontrado Madalena
Um dos mais importantes sítios arqueológicos dos últimos 50 anos, que fica em Magdala, em Israel, completou 10 anos. Local é onde provavelmente viveu Maria Madalena. Para a arqueologia bíblica, as descobertas têm sido essenciais para compreender como era o cotidiano dos cristãos no século I.
- Rodrigo Silva e arqueologia: as evidências que comprovam a fé e a Bíblia
- Arqueologia Bíblica: Os pregos da crucificação de Jesus
A arqueóloga e diretora Marcela Zapata Meza, deu início ao Projeto Arqueológico Magdala. Segundo ela, durante as extensas escavações com sua equipe e mais de 700 voluntários de todo o mundo, foram feitas muitas descobertas interessantes.
Uma delas foi a Sinagoga Magdala, que foi descoberta pela Autoridade de Antiguidades de Israel, em agosto de 2009. É uma sinagoga muito especial, já que a “Pedra Magdala” foi descoberta em seu interior, sendo uma alusão ao Templo de Jerusalém. Estando em Magdala (assentamento do século I), às margens do mar da Galileia, é muito provável que Jesus tenha pregado lá, embora não haja evidências arqueológicas para confirmação.
“Magdala”
Segundo o doutor em arqueologia bíblica, Rodrigo Silva, o nome Magdala pode ter duas origens. “Pode vir do aramaico magdalah que significa ‘grandioso’ ou, literalmente, ‘grande lugar’, mas pode vir do hebraico maghdal que significa ‘torre’ ou ‘farol’”, disse.
A região de Magdala era conhecida como o local onde se salgava o peixe. “Logo, é de se presumir que havia uma grande indústria pesqueira ali, que era uma fonte de renda próspera”, disse o arqueólogo. É dentro desse contexto que devemos entender a promessa de Jesus: “Eu farei de vocês pescadores de homens”.
Segundo a arqueologia, as primeiras comunidades cristãs podem ter andado pelas ruas da cidade de Magdala. Existe uma corrente forte de pesquisadores que acreditam que a arqueologia está oferecendo as evidências que mostram a veracidade do Novo Testamento, como um documento histórico e não um escrito para fortalecer uma ideologia ou para criar um movimento político. Segundo Marcela “a história e a arqueologia sempre andam de mãos dadas”.
*Com informações de Gospel Prime e ACI Digital