O novo Ministro da Educação sudanês considerará a nomeação de professores para ensinar cristianismo em todo o país! Confira!
Líderes cristãos de Juba, no Sudão do Sul, comemoram a declaração do governo do país em remover dos domingos o dia de exames para estudantes. Antes, o Sudão, marcava exames para as escolas primárias e secundárias aos domingos. Assim o governo desconsiderava o dia de adoração dos cristãos.
- Sudão fora da lista da lista de violação da Liberdade religiosa
- Presidente do Sudão é deposto do cargo
O novo Ministro da Educação sudanês, Mohamed Al-Amin Al-Toam, disse aos líderes da igreja em Cartum na última semana que o governo quer preservar os domingos. E não agendará exames nacionais no dia, segundo informou o jornal Sudan News Now.
De acordo com o Rev. Yahya Abdelrahim Nalu, da Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão, os cristãos têm direitos.”Estamos cansados de tais promessas do governo”, disse o pastor Nalu.
O ministro Al-Toam, também teria dito aos líderes da igreja copta no Sudão que seu ministério considerará a nomeação de professores cristãos, dessa forma para ensinar o cristianismo em todo o país.
Novo Governo
No último ano aconteceu a queda do regime de Omar al-Bashir, que ocupa o poder há 30 anos. Bashir, havia marcado exames para as escolas primárias e secundárias aos domingos. Militares teriam forçado o presidente a deixar o cargo.
O cristianismo não é ensinado nas escolas públicas do Sudão há mais de 30 anos. Entretanto, o novo governo empossado em 8 de setembro de 2019, liderado pela primeira-ministra Abdalla Hamdok, tem a tarefa de governar durante um período de transição de 39 meses. Ela enfrenta os desafios de erradicar a corrupção de longa data e um “estado profundo” islâmico enraizado nos últimos anos de poder de Bashir.
Em janeiro, os cristãos receberam com satisfação a nomeação de um segundo cristão pelo Sudão para uma posição de gabinete. Stephen Amin Arno, católico romano, foi nomeado para chefiar o Ministério do Trabalho e Desenvolvimento Social.
Desde que Bashir foi deposto em abril, o Sudão havia sido removido da lista de Países de Preocupação Particular (PCC). E de países que se envolvem ou toleram “contínuas e flagrantes violações da liberdade religiosa “e foi atualizado para uma lista de observação.
Igreja perseguida
Além de invadir livrarias cristãs e prender cristãos, em 2012, autoridades ameaçaram matar os cristãos do Sudão do Sul. Em abril de 2013, o então ministro sudanês de Orientação e doações anunciou que não seriam concedidas novas licenças para a construção de novas igrejas no Sudão.
*Da Redação, com informações do Morning Star News