Condenado pelo juiz de primeira instância Marcelo Bretas, o ex-empresário segue impedido de deixar o Brasil
O ex-empresário Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão por corrupção ativa e pelo crime de lavagem de dinheiro e envio de propina ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. A decisão foi assinada pelo juiz Marcelo Bretas nessa segunda-feira (02).
Esta é a primeira condenação de Eike nas ações movidas contra ele na Operação Lava-Jato. Além da prisão, o juiz de primeira instância determinou uma multa de R$ 53 milhões. O advogado do empresário, Fernando Martins, informou que vai recorrer.
Além disso, Eike é acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, o equivalente a R$ 52 milhões. O pagamento teria sido feito em troca de contratos com o governo estadual. No mesmo processo, Cabral foi condenado a 22 anos e oito meses.
Ele havia sido preso em janeiro de 2017, após ser considerado foragido. Em abril do ano passado, o empresário seguiu para prisão domiciliar, beneficiado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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