A internet passou a ser o ambiente de convívio mais democrático e frequentado pelo brasileiro, com cerca de 140 milhões de usuários que passam em média nove horas por dia conectados, o que levou o Brasil a figurar no segundo lugar no ranking mundial da navegação
Com a chegada do COVID e com ele a quarentena e os “isolamentos”, houve uma vertiginosa e noticiada despoluição dos mares e do meio ambiente de uma maneira geral – que agradecem a nossa contribuição.
Por outro lado, o ambiente virtual nunca teve tão poluído, polarizado, intolerante e manipulador. Isso tem afastado amigos e parentes, criado desnecessárias inimizades e também nos feitos – sempre que permitimos, massa de manobra de pessoas inescrupulosas e mal-intencionadas.
Por isso reedito um artigo que escrevi há pouco tempo e lhe convido – caro leitor – a refletir comigo sobre uma dessas questões:
É possível discordar e respeitar ao mesmo tempo?
Sou cristão assumido e isso não me impede de ter amigos verdadeiros que professam outra fé, outros que se dizem ateus ou que têm opinião diferente em relação a Cristo ou em relação a Igreja. Sou pastor por vocação e exerço esse nobre chamado com amor e sinceridade, apesar da minha pequenez e falibilidade.
Isso me faz ser confrontado muitas das vezes por pessoas que acham que todos o fazem por torpe ganância.
Como proprietário de um posto de combustíveis devo compreender a desconfiança do consumidor que já foi lesado em algum momento, entendendo que é a ferida em seu coração que fala mais alto, e não necessariamente o nosso trabalho.
Nada vai tirar a minha gratidão e reconhecimento ao juiz Sergio Moro por toda a sua contribuição, se tornando um símbolo da maior virada que os corruptos sofreram (e ainda sofrem) e que o nosso amado Brasil ainda colherá muitos frutos desse marcante trabalho, embora não concorde com tudo o que ele diz e faz.
Embora discorde em muito da maneira de falar e conduzir algumas situações e tratar com as pessoas, por entender que sinceridade não é tudo, você pode estar sinceramente errado, eu sou eleitor, apoiador e intercessor do presidente do nosso Brasil.
Faço parte de um grupo de brasileiros que não suportava mais sofrer com tanta corrupção que levou a óbito milhares de pessoas nesses últimos anos.
Isso não me dá o direito de ofender ou desrespeitar quem pensa diferente.
Na verdade, hoje eu carrego menos pedras em minhas mãos e menos dores em meu coração.
Aconselho que se manifeste – afinal – os ausentes jamais terão razão, porém, seja respeitoso com os que pensam diferente de você.
Lembre-se que foram mais de 150 dias na Arca e os animais, embora diferentes em tamanho, linguagem e linhagem, suportaram o mal cheiro uns dos outros até o fim do dilúvio.
Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. (Mateus 5/9)
Siga bem, em paz e feliz.
Lulinha Tavares é coach esportivo, formado em Educação Física, MBA-FGV/FIFA/CIES, especialista em Psicologia do Esporte, empresário, pastor e líder da Igreja Batista da Graça em Queimados (RJ)
