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terça-feira, 23 abril 2024

A dupla vulnerabilidade da mulher cristã

Mulheres-vulnerabilidade
Por serem mais vulneráveis perante a sociedade, as mulheres e meninas cristãs estão mais propícias à perseguição. Foto: Portas Abertas

Nos últimos anos, cresceu a perseguição a mulheres cristãs no mundo. Entenda como acontece a perseguição às seguidoras de Jesus

Em muitos países, homens e mulheres são perseguidos por escolherem a Cristo. Mas a perseguição é ainda mais intensa para as mulheres, que lidam com a hostilidade também ligada ao gênero. As seguidoras de Jesus são duplamente vulneráveis: por serem mulheres e por serem cristãs.

Em algumas culturas, as mulheres são vistas como inferiores aos homens e por isso lidam com desvantagens sociais. Muitas não podem trabalhar e são excluídas de acessos aos mesmos direitos que os homens.

Essa exclusão as torna alvos fáceis dos perseguidores e extremistas, porque o sofrimento das mulheres é, muitas vezes, ignorado por todos ao redor.

As cristãs estão mais propensas a enfrentar violências ocultas, como casamento forçado, agressão sexual, prisão domiciliar, entre outros. Esses tipos de perseguição são menos prováveis de acontecer com homens, principalmente em países onde o patriarcado é mais forte e os homens mantêm o poder primário, ocupando cargos de autoridade e privilégios sobre as mulheres.

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A dupla vulnerabilidade das mulheres cristãs não exclui a perseguição realizada contra os homens e meninos que também seguem a Cristo. Homens e meninos cristãos não estão isentos de perseguição.

Eles são mais propensos a experimentar formas visíveis de perseguição, como ser agredidos publicamente, mortos, demitidos de empregos ou enfrentarem prisões.

A perseguição às mulheres também afeta aos homens

Além de serem perseguidas em níveis mais complexos e amplos, muitas cristãs também são alvos de violência como forma de atingirem os homens cristãos. A violência contra filhas e esposas de líderes cristãos também acontece com frequência e os extremistas buscam atingir o bem mais precioso dos cristãos: a família.

O líder cristão Boutros, do Sudeste Asiático, se recusou a parar de compartilhar a fé e a palavra de Deus entre os membros de sua comunidade. Mesmo com a pressão dos grupos extremistas. Então, como forma de atingir o líder e fazê-lo parar de falar de Cristo, jihadistas sequestraram a filha dele Lucina, de 19 anos. A jovem cristã foi agredida e forçada a se casar. Lucina só foi resgatada após três meses do sequestro e estava traumatizada, desnutrida e grávida.

Mulheres e meninas como Lucina são constantemente usadas para afetar líderes e comunidades cristãs. Muitos autoridades muçulmanas encorajam e incentivam que os homens se casem com cristãs, como forma de abalar as comunidades cristãs e aumentar os números de seguidores de Maomé.

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