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quinta-feira, 28 março 2024

Dória recua e reconhece igrejas como atividade essencial

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Doria em reunião com Deputados da Frente Evangélica Estadual e Nacional. Foto: Governo do Estado de São Paulo

Na quinta-feira, 25, Dória havia vetado atividades religiosas como serviço essencial em SP e agora voltou atrás na decisão. Decreto será publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 2

Por Priscilla Cerqueira

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recuou da decisão em manter as igrejas fechadas em São Paulo. Em uma postagem nas redes sociais, nesta segunda-feira, 1º, assinou um decreto para reconhecer as atividades religiosas no estado como serviço essencial.

Em vídeo, Doria exibe o documento e afirma que será publicado no Diário Oficial nesta terça, 2. “Esse é o decreto que será publicado amanhã no Diário Oficial do estado de São Paulo, que reconhece a essencialidade de todas as igrejas no estado de SP e o seu funcionamento, com a regularidade, obedecidos os critérios sanitários e de proteção aos que dela participam. Esperança, fé e oração. Com vacinas, vamos vencer a Covid”.

O decreto regulamenta o que já está previsto do Plano SP, que permitia a realização de cultos, seguindo regras sanitárias e de distanciamento social na fase vermelha, a mais restritiva da proposta.

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Em março de 2020, quando a mesma medida foi tomada pelo governo federal, Doria chegou a pedir que o atendimento religioso fosse feito apenas virtualmente. Mas o governo não chegou a vetar a realização de cultos no estado.

Inconstância na decisão

Por conta do veto do governador, várias igrejas de São Paulo, que já tinha programações agendadas para o fim de semana, tiveram que cancelar.

“Tínhamos um evento no sábado a noite e tivemos que cancelar o presencial de última hora por conta desse desgoverno. Isso foi extremamente desagradável. E justamente ele que alega tanto que as decisões que toma em relação a pandemia estão pautadas e determinadas por uma comissão sanitarista! Não foi isso que o Dória mostrou agora nesses últimos dias”, afirma o pastor Paulo Eduardo, da Primeira Igreja Batista de São Paulo.

Além de estranho, o pastor Paulo classificou a atitude do governador como inconstante. “Decisão inconstante e instável. Acho até que foi por conveniência e não atende a critérios e parâmetros balizadores para tomada de decisão. Foi extremamente infeliz esse posicionamento oscilante do governador. Faço questão de honrar as autoridades, mas não há outra coisa a dizer. Lamento profundamente”, declarou.

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