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sexta-feira, 19 abril 2024

Glória a Deus e aleluia: na mira do ‘discurso de ódio’ no Facebook

FACEBOOK
Foto: Unsplash

Nesta quinta-feira (19), o pastor Lucinho compartilhou relatos a respeito de restrições em uma rede social

Por Marlon Max

Diversos usuários de uma das redes sociais estão expondo mensagens emitidas pelo sistema de privacidade do próprio Facebook classificando dizeres cristãos como “discurso de ódio”. Usuários que publicaram as palavras “Glória a Deus” ou “Aleluia” tiveram suas publicações derrubadas.

Um post do religioso mostrou prints que apontam notificações recebidas por quem tentou escrever a expressão. Um alerta do Facebook informa que “é possível que este comentário não siga nossos Padrões da Comunidade”. Sem saber o que essa infração significa ao certo, diversos pastores e lideres evangélicos repudiaram a atitude da rede social.

Em sua conta do Instagram — quem também pertence ao Facebook, o pastor Lucinho Barreto expressou sua indignação e também mostrou uma das mensagens censuradas. Diversas pessoas nos comentários chamaram atenção para o mesmo caso, o que exclui a hipótese de ser um caso isolado.

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Um dos primeiros a chamar a atenção para o fato foi o pastor Edson Stürmer, líder da Igreja Aviva, no Rio Grande do Sul. Em meados de junho deste ano, após comentar “Glória a Deus” em uma postagem de amigos, o pastor também recebeu uma mensagem do Facebook dizendo que o comentário se assemelhava a um discurso de ódio.

Discurso de ódio e política de privacidade

facebook
Foto: reprodução

Na documentação de privacidade do Facebook, um texto elenca diversas possibilidades com a qual algum usuário pode incorrer em discurso de ódio. Entretanto, não consta nenhuma informação referente ao uso de vocábulos religiosos.

“Acreditamos que as pessoas usam a voz e se conectam com mais liberdade quando não se sentem atacadas por ser quem são. É por isso que não permitimos discurso de ódio no Facebook. Isso cria um ambiente de intimidação e exclusão e, em alguns casos, pode promover a violência offline”, diz o documento.

A reportagem de Comunhão entrou em contato com a assessoria do Facebook para esclarece o ocorrido, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. O texto poderá ser atualizado tão logo a rede social se manifeste.

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