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quinta-feira, 28 março 2024

Dia Mundial da Oração – uma prática essencial à vida cristã

Foto: Reprodução

A comunhão com Deus não existe sem a oração, que deve ser uma prática constante na vida do cristão.

O Dia Mundial da Oração é uma celebração móvel que ocorre na primeira sexta-feira de março, conforme foi estabelecido em 1968. Neste ano, a data é celebrada hoje, 1° de março.

Este dia não é destinado apenas para uma religião específica, mas para todas as crenças que utilizam orações como forma de interceder pela realização de obras benéficas para a humanidade.

A data é celebrada em mais de 170 países, com o principal objetivo de promover o aumento das obras missionárias, além de ajudar na troca de experiências entre cristãos e fiéis religiosos de todo o mundo.

Por que devemos orar?

A oração é uma ferramenta de fé e Deus convida a praticá-la sem cessar. Orando, o homem tem uma oportunidade extraordinária de unir sua vida aos propósitos de Deus para a humanidade, para a Igreja e para o mundo. Com este tema tão importante para a prática cristã, Comunhão encerra a série “O que você precisa saber sobre”. Na caminhada cristã todos aprendem a importância da oração. Fundamento imprescindível para o crescimento espiritual, ela não é apenas o ato de apresentar pedidos a Deus. É um canal de adoração, louvor e agradecimento. Talvez alguns ainda desconheçam seus benefícios, mas a promessa é do Mestre: “E, tudo que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21:22).

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A comunhão com Deus não existe sem a oração, que deve ser uma prática constante na vida do cristão. Não para cumprir um ritual ou formalidade eclesiástica, mas como propósito de não agir sem buscar a orientação de Deus em tudo.

Deus não reserva o poder na oração para certas ocasiões apenas, ou as vitórias na oração para seus filhos “favoritos”. Quanto mais o crente é eficaz na oração, tanto mais aprende os segredos da graça de Deus e os poderes do Seu reino.

“A oração é de grande importância em nossa vida espiritual. Devemos, portanto, aprender sobre ela e, não somente aprender, mas praticar. Devemos ter uma vida de oração. Devemos orar sempre, pois só assim a nossa vida espiritual crescerá e produziremos frutos para a glorificação do nome de Deus e de Cristo Jesus”, afirmou o Pr. Billy Graham Rodrigues, da Primeira Igreja Batista em Serra Dourada, na Serra.

O que Jesus ensina

Quando o assunto é oração, o maior mestre dessa escola é Jesus. É comum na vida de muitos crentes o desânimo com a vida devocional, de oração e estudo da Palavra. Mas o cansaço físico não impedia Jesus de orar. A Bíblia mostra que Ele levantou-se alta madrugada, depois de um dia intenso de trabalho, e foi para um lugar deserto para orar. Ali, derramou o coração em oração ao seu Pai Celeste.

Jesus entendia que intimidade com o Pai deve preceder o exercício do ministério e na Palavra encontram-se vários exemplos disso. Ele mesmo orou quando foi batizado (Lc 3.21). Orou uma noite inteira antes de escolher os 12 apóstolos (Lc 6.12). Ele se retirava para orar quando a multidão o procurava apenas atrás de milagres (Lc 5.15- 17). Ele orou antes de fazer uma importante pergunta aos discípulos (Lc 9.18) e também orou no Monte da Transfiguração, quando o Pai o consolou antes de ir para a cruz (Lc 9.28).

Cristo orou antes de ensinar seus discípulos a “Oração do Senhor” (Lc 11.1). Jesus orou no túmulo de Lázaro (Jo 11.41-42). Orou por Pedro, antes da negação (Lc 22.32). Orou durante a instituição da Ceia (Jo 14.16; 17.1-24). Orou no Getsêmani (Mc 24.32), na cruz (Lc 23.34) e também após a ressurreição (Lc 24.30). Hoje, ele está orando por nós (Rm 8.34; Hb 7.25).

O livro de Marcos registra três momentos em que Jesus preferiu o refúgio da oração: primeiro, depois do seu bem-sucedido ministério de cura em Cafarnaum, quando a multidão o procurava apenas por causa dos milagres (Mc 1.35-37); segundo, depois da multiplicação dos pães e peixes, quando a multidão o queria fazer rei (Mc 6.46); e terceiro, no Getsêmani, antes da sua prisão, tortura e crucificação (Mc 14.32-42).

O Pai nosso – a oração modelo

A conhecida oração do Pai Nosso, que está descrita em Mateus 6:9-13, é um exemplo, um modelo de como devem ser as orações. É interessante observar que ela mostra sete petições espirituais e apenas uma material – o pão de cada dia.

“Isso representa que somos seres integrais e temos as mais diversas necessidades. Precisamos nos alimentar, nos vestir, beber, nos locomover, ter saúde. Essas necessidades precisam ser levadas a Deus em oração. Mas elas não são a prioridade número um, embora sejam necessidades legítimas. Como Jesus ensina, elas não devem nos fazer seus escravos, criando em nós um espírito ansioso”, disse o Pr. Billy Graham Rodrigues.

Todas as necessidades serão atendidas quando se busca o reino de Deus em primeiro lugar. “Cristo nos ensinou a adquirir também valores espirituais e eternos, como o perdão, por exemplo. Ele mesmo disse que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). Embora as necessidades materiais sejam legítimas, as espirituais são mais importantes”, destaca o Pr. Billy.

Por falar em perdão, ele é uma característica do Pai Nosso. “E perdoa-nos as nossas dívidas”. Em I João 1:9, Deus nos mostra que é fiel e justo para perdoar os pecados se forem confessados de coração. Deus perdoa a cada um porque Jesus pagou o débito de todos lá na cruz. Nesta petição, o que ora é lembrado de que os sofrimentos de Cristo e a Sua morte trouxeram a redenção.

O desejo de não cair no erro é expressado em “E não nos deixes cair em tentação”. Por isso, é preciso lembrar que Jesus é o grande vitorioso no conflito entre o bem e o mal.

A oração modelo não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as “vãs repetições” dos gentios. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã e se destina exclusivamente àqueles que podem reconhecer a Deus como Pai, por intermédio de Jesus Cristo.


COMO SE DEVE ORAR?

DEVE-SE ORAR COM HUMILDADE
Deus honra a oração feita por um coração humilde – Tiago 4.6; Lucas 18.9-14

DEVE-SE ORAR ESPECIFICAMENTE
É preciso orar com objetividade (sem rodeios). O importante é ser específico.

DEVE-SE ORAR COM CONFIANÇA
A fé agrada a Deus mais do que qualquer outra coisa. A oração verdadeira é aquela que é feita com fé, sem vacilações – Hebreus 11:6

DEVE-SE ORAR COM INTELIGÊNCIA
Tiago repete: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal” (4.3). Ao orar, deve-se decidir: “O que realmente quero de Deus?”, “Deus pode atender a este meu pedido?”

DEVE-SE ORAR OBEDIENTEMENTE
O pecado não confessado é sinônimo de desobediência. “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar” (1 Sm 15.22).

DEVE-SE ORAR SEGUNDO A VONTADE DE DEUS
João diz: “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14, Mt 26.39)

DEVE-SE ORAR EM NOME DE JESUS
A oração deve ser dirigida a Deus em nome de Jesus (João 14.13-14; 15.16; 16.24)
Fonte: Pr. Billy Graham Rodrigues


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