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quarta-feira, 27 março 2024

Dia da Caridade: o amor abre os olhos para pessoas marginalizadas

caridade
Foto: Unsplash

“Quem dá com generosidade, vê suas riquezas se multiplicarem; outros preferem reter o que deveriam ofertar, e caem na pobreza.” (Provérbios 11:24)

Por Marlon Max

O Dia da Caridade é comemorado anualmente em 19 de julho. Esta data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a prática e difusão da solidariedade, como um meio para desenvolver um bom entendimento entre todos os seres humanos. A caridade é uma das qualidades mais defendidas por cristãos, que insistem que a principal definição de caridade é “amar e ajudar ao próximo”.

Com o intuito de reforçar o sentimento de altruísmo entre os brasileiros, foi criado o Dia da Caridade no Brasil, oficializado com a Lei nº 5.063, de 4 de julho de 1966, decretado pelo então presidente Humberto Castelo Branco. De acordo com a lei, fica a cargo dos Ministérios de Saúde, Educação e Cultura organizar e promover o calendário de comemorações desta data. Além disso, diversas igrejas e ministérios realizam ações de conscientização na data.

Atualidade

Quase 222 mil brasileiros vivem nas ruas. Uma população que cresceu mais de 140% desde 2012, segundo recente pesquisa do IPEA, e que com a crise acentuada da covid-19, tende a se agravar no contexto pós-pandêmico. A dura realidade é que esses homens, mulheres e crianças passam despercebidos, seja pela correria diária ou a insensibilidade fundamentada na falta de informação ou na concepção de estereótipos que despersonalizam essa parcela da população.

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Discursão e literatura

É com o intuito de gerar reflexão sobre o assunto, humanizar e tornar visíveis os moradores em situação de rua que Terence Lester, ativista negro, fundador e diretor executivo da Love Beyond Walls – organização dedicada ao cuidado de moradores em situação de rua e marginalizados em geral –, escreveu o livro Invisíveis: Como o amor nos abre os olhos para pessoas marginalizadas, lançamento da Mundo Cristão.

Terence denuncia gravíssimos problemas sociais, apresenta maneiras efetivas e comprovadas de tratar da pobreza na prática. Longe de desafiar o leitor a fazer caridade, o escritor o convida a ressignificar a própria existência, assumindo o serviço como um estilo de vida.

“É necessário ouvir as histórias daqueles que vivenciam essas realidades: as crianças nascidas nas ruas, pessoas que perdem tudo por causa do falecimento de um ente querido ou em razão de problemas de saúde inesperados, jovens nas ruas em decorrência da instabilidade de suas famílias ou porque se identificam com a comunidade LGBTQ+, mulheres que tentam escapar de violência doméstica e pessoas que perderam um emprego com bom salário”, diz um trecho do livro Invisíveis.

Ao longo de dez capítulos, o autor cria um pano de fundo humanizado e factual, para que o leitor entenda a complexidade de temas como a pobreza e a situação de rua. A cada novo insight desta ampla investigação, Terence contribui de modo inovador para a desconstrução de crenças equivocadas em torno do assunto para que a pobreza seja enxergada com novos olhos.

Invisíveis Sobre o autor:

Terence Lester é fundador e diretor executivo da Love Beyond Walls, organização dedicada ao cuidado de moradores de rua e marginalizados em geral.

Em 2018, Terence liderou a marcha contra a pobreza enquanto caminhava de Atlanta a Memphis (700km aproximadamente). Ele terminou a marcha e falou no histórico Lorraine Motel para o 50º aniversário do assassinato de Martin Luther King.

É casado com Cecilia e pai de Zion Joy e Terence II.

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