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quinta-feira, 18 abril 2024

‘Dia D’ da primeira etapa da campanha contra a pólio será no sábado (12)

Será realizado no sábado (12) o “Dia D” da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil) que, este ano, tem como tema: “Vacinou. É gol. Vamos vestir a camisa da vacinação infantil”. No Estado, a meta é vacinar pelo menos 264.038 crianças, para que seja alcançada a cobertura de 95% da população capixaba menor de cinco anos de idade. A segunda etapa será realizada em 14 de agosto.

De acordo com a coordenadora da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande, o objetivo é atingir o maior número possível de crianças neste sábado (12) que é o dia ‘Dia D’ da campanha. Por isso, a vacina estará disponível em todos os municípios capixabas e será aplicada nos postos de saúde e em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados. A mobilização contará com aproximadamente 2.400 postos de vacinação, 350 veículos e cerca de 4.400 pessoas envolvidas no trabalho.

Pais ou responsáveis devem levar as crianças aos locais de vacinação, entre 08 e 17 horas, para receber a vacina, mesmo que a criança tenha recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores. Ela é indolor e simples: são apenas duas gotas administradas por via oral.

É importante que o Cartão da Criança seja levado para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizas, caso seja necessário. “Na vacinação de rotina, o Espírito Santo é campeão. É o que tem a melhor cobertura vacinal do Brasil”, diz a coordenadora.

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Em 2009, na primeira etapa da campanha, foram vacinadas 271.498 crianças no Estado, com cobertura final de 97,83%, sendo que 62 dos 78 municípios capixabas (79,5%) alcançaram a cobertura mínima. Na segunda etapa, 272.960 crianças foram vacinadas, com cobertura de 98,36% e 62 municípios (79,5%) alcançaram a meta.

Quem não deve se vacinar

Não há contra-indicações absolutas para a administração da vacina oral contra a poliomielite. No entanto, ela deve ser evitada em crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina.

Além disso, a imunização deve ser evitada nas meninas e meninos que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita.

A vacina contra a poliomielite não deve ser administrada em crianças submetidas a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.

A doença

A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a seqüelas paralíticas irreversíveis.

Atualmente ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção, desde 1980.

O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.

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