A exposição excessiva e sem proteção ao sol é a principal causa de câncer de pele no país
Atualmente responsável por 33% dos diagnósticos de câncer de pele no país, sendo registrando a cada ano cerca de 180 mil novos casos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tempo de exposição ao sol precisa ser controlado. E neste mês, é dedicado à campanha Dezembro Laranja.
A campanha busca conscientizar e prevenir contra o câncer de pele, que tem aumentado consideravelmente. A pele, o maior órgão do corpo humano, é heterogênea. Por isso a doença pode apresentar diversos tipos.
Carcinoma basocelular (CBC), mais frequente e com origem nas células da camada basal (mais profunda) da epiderme. A carcinoma espinocelular (CEC), que desenvolve em toda a pele, mucosas e semimucosas (lábios). E o melanoma, considerado o mais grave e também mais agressivo. E pode surgir de células que produzem o pigmento da pele, se assemelhando a pintas.
Cuidados e prevenções
O diagnóstico da doença pode ser feito em diferentes idades e em qualquer tipo de pele, podendo se manifestar como uma pinta, mancha, na cor castanha e em volume, também na cor da pele e perolado ou até mesmo como uma ferida que não cicatriza, segundo a dermatologista Irene Baldi.
“A exposição adequada ao sol, o uso de protetor solar e a ida ao profissional, ao menos uma vez ao ano, ajudam a prevenir a doença, permitindo um tratamento com resultados mais rápido”, pontua a médica.
Como todo câncer, as chances de cura variam conforme o tipo e o atual estágio da doença. Mesmo o melanoma, se diagnosticado precocemente tem 98% de cura. Alguns cuidados com a exposição solar podem ajudar na prevenção, segundo a dermatologista Krishna Sandoval.
“A melhor forma de prevenção é a proteção solar desde a infância, incluindo evitar o sol entre às 10 e 16 horas, nos dias de índice ultra-violeta altos e o uso de chapéus, óculos escuros e roupas adequadas, além da aplicação do protetor solar nas áreas expostas no intervalo de duas em duas horas”, diz a especialista.
Ela informa, ainda, que as pessoas de pele clara e com algum histórico familiar de câncer de pele devem fazer uma visita ao dermatologista para orientações, identificação de lesões suspeitas e tratamento.
*Da redação, com informações de ESBrasil
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