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quinta-feira, 28 março 2024

Pós desabamento – Cultos em igreja atingida serão ao ar livre

Foto Reprodução Web

Algumas Igrejas Evangélicas de São Paulo disponibilizaram seus templos para realização de cultos

Após ser atingida pelos escombros do prédio de 24 andares que desabou em São Paulo, a igreja Luterana deverá se reunir do lado de fora. Com a destruição, apenas a torre e o altar restaram da igreja. Agora, a intenção é que os cultos sejam realizados do lado de fora.

Duas igrejas evangélicas da capital paulista ofereceram seus templos para que os luteranos realizem seus cultos. São a Arquidiocese e a Primeira Igreja Presbiteriana Independente. Mas segundo o pastor, a intenção é reunir na rua.

“Nos próximos domingos, nós vamos nos reunir na Igreja Luterana da Paz, em Santo Amaro (bairro da Zona Sul de São Paulo), e na nossa comunidade em Vila Ema. Vai levar entre 10 e 15 dias para remover os escombros, segundo os bombeiros. Depois, vamos entrar num processo de limpeza. E aí vamos passar a nos reunir a céu aberto”, declarou o pastor Frederico Carlos Ludwig, que lidera a congregação.

História

A igreja foi inaugurada em dezembro de 1908. A Martin Luther é uma das igrejas evangélicas mais antigas da capital paulista. E foi o primeiro templo neogótico a ser erguido em São Paulo. Foi antes mesmo da Catedral da Sé e da Catedral Evangélica (Presbiteriana).

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A igreja ainda tinha um órgão de tubos vitrais alemão e centenário. Ele foi confeccionado por Conrado Sorgenicht, que também é autor das peças que decoram o Theatro Municipal de São Paulo e o Mercado Municipal. Em 1992, a igreja foi tombada como Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. Entre 2012 e 2013, o templo passou por reformas. Cerca de 80% da igreja foi destruída pelos escombros.

Assistência aos desabrigados

A igreja mantém um trabalho de assistência aos moradores de rua pelo menos uma vez por semana. Mais de 500 famílias são atendidas pela instituição. Além de apoio espiritual, é oferecido alimentação e espaços para higiene pessoal. Muitos dos que viviam no prédio que desabou frequentavam a igreja. Segundo o pastor, a intenção é retomar com as ações do projeto em um prazo de três semanas. .

“São Paulo é uma metrópole que não tem banheiros para os moradores de rua. Aqui, eles podiam usar o banheiro. Às sextas-feiras, havia um momento de oração na Igreja e um lanche para eles”, contou o pastor. “Eles faziam artesanato, que depois era vendido e o dinheiro repartido entre eles. Eles deixavam os documentos deles com a gente e pegavam quando precisavam. Nós cuidávamos de documentos de mais de 200 moradores de rua”.

Com informações de O Globo


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