O pastor Eduardo Nunes orientou os cristãos a amarem o Senhor de coração e, assim, remover qualquer ídolo que tome o lugar Dele
Por Patricia Scott
A Palavra de Deus é clara ao condenar a idolatria, que não necessariamente é um ídolo de madeira. Pode ser o dinheiro, o trabalho, bens materiais, a comida, uma pessoa. Ou seja, é adorar qualquer coisa que não seja Deus, colocando-a no lugar Dele. Por isso, o apóstolo Paulo exorta a fugir da prática idólatra (1 Coríntios 10.14).
Desse modo, o pastor Eduardo Nunes, líder da Zion em Portugal, orientou os cristãos a amarem o Senhor de todo o coração, entendimento e toda alma e, assim, remover qualquer ídolo que tome o lugar de Deus. A pregação ocorreu durante o evento 7NES (Sete Noites em Sião), em Lisboa, no último domingo (28).
O líder religioso afirmou ainda que a identidade da Igreja como nação santa e povo de Deus, em um paralelo com a história de Israel no relato bíblico. Segundo Eduardo, o Criador ordenou ao povo que ensinasse aos filhos Seus mandamentos, inclusive o de amar a Ele acima de todas as coisas.
“Dessa forma, os filhos de Israel veriam o exemplo de amor através de seus pais, e os seus pais ensinaram a próxima geração a respeito da Palavra de Deus. E, então, existiria um legado geracional. O nosso Deus é um Deus de gerações”, ressaltou Eduardo.
Antes de chegar à Terra Prometida, pregou o pastor Eduardo, o Senhor ordenou que o povo de Israel que não se misturasse com as outras nações. Ele exigiu que todos os ídolos fossem queimados, como também a destruição os altares a outros deuses.

“Deus está dizendo para destruir, remover e aniquilar qualquer resquício de idolatria”, explicou o pastor, acrescentando: “O que pode tomar o lugar de Deus em nossas vidas? Diga: ‘Espírito Santo queime qualquer amor a outro nome’”.
Eduardo ponderou que “a família pode virar uma adoração. Tem gente que adora o trabalho, o chamado”. Ele ressaltou ainda que os textos bíblicos sobre o assunto, para muitos, pode parecer que é algo distante, que é sobre Moloque, Baal. Entretanto, ele perguntou: “Será que está longe?”.
O pastor indagou também aos cristãos: “O que tem roubado sua afeição, seu tempo, sua paixão?”. Para, a seguir, ponderar: “O futebol pode ser uma idolatria. O inimigo não vem com um tridente, dizendo: ‘Eu sou Satanás’. Às vezes ele vem através de um namorado, de um chefe, de uma proposta”.
Por isso, o líder da Zion em Portugal estimulou os cristãos a priorizarem Jesus, no dia a dia. “Temos que ter sabedoria, monte uma agenda e pergunte: ‘O Senhor é o número um da agenda? O Senhor é exaltado nos meus estudos, na minha família, no meu trabalho?’”, perguntou e emendou: “Mantenha sua adoração integral e completa ao único Deus”.
Ao destacar a vinda do Messias no Novo Testamento, o pastor Eduardo observou que a Igreja se tornou o povo de Deus a partir do sacrifício de Jesus na cruz, assim como Israel foi escolhido pelo Senhor. “Você foi comprado pelo sangue de Jesus. Você é geração eleita, sacerdócio real, nação santa. A Igreja é povo de Deus, e as portas no inferno não prevalecerão contra ela”.
Ele afirmou: “Deus diz: ‘Vocês são separados, Minha propriedade. Eu tenho uma aliança com vocês. Não porque são os melhores, mas porque Eu os amei’”. A partir desse entendimento, Eduardo foi taxativo ao salientar que os cristãos foram escolhidos para anunciar as Boas-Novas do Evangelho e, assim, expandir o Corpo de Cristo.