Centros de Esperança investem em projetos de geração de renda. Saiba mais!
Na última sexta-feira (17) comemora a retirada das últimas tropas francesas do país em 1946. O país enfrenta uma guerra contra extremistas islâmicos há nove anos. As consequências dos conflitos foram emocionais, econômicas, políticas e sociais. A cidade de Alepo, por exemplo, já foi o centro de crescimento industrial da nação, mas hoje está em reconstrução, porque sofreu intenso bombardeio durante 55 dias seguidos.
Através dos Centros de Esperança espalhados pelo país. A Portas Abertas trabalha para auxiliar os cristãos locais, não apenas com as necessidades básicas como alimento e com projetos de geração de renda.
Shadia é uma farmacêutica que abriu a própria farmácia há um ano. Toda a família dela é impactada pelo trabalho da jovem de 24 anos. “A renda aumentou, agora eu posso ajudar minha família, porque meus pais não têm emprego. Estou ajudando meus irmãos com as despesas dos estudos deles. Eu sou capaz de garantir um nível de vida decente atualmente”, testemunha.
Outro beneficiado pelo programa é George Orfally. Ele continua gerenciando uma oficina de estofamentos, mas com os problemas de tendinite, precisou contratar uma pessoa para carregar os móveis. “Eu tive que baixar meus preços ainda mais para poder continuar trazendo alimento para minha família. Se a igreja não tivesse me ajudado e me apoiado, eu já estaria morto. Isso me deu esperança. Eu sempre digo: sem esperança, sem trabalho”, reconhece o cristão.
Elias Arkilo, que era assistente de um alfaiate, agora tem o próprio empreendimento. A experiência de 16 anos permitiu que ele conseguisse sustentar a esposa e o filho de dois anos. “Nossa casa foi bombardeada e nos mudamos para uma residência alugada. Ganhei um salário muito baixo que mal nos sustentou por um mês. Como eu disse, tudo mudou: agora tenho cinco funcionários que me ajudam. Faz sete meses que abrimos a loja e estamos ocupados a cada temporada. Sou muito grato pela igreja e pelas pessoas que a apoiam; fez uma diferença real na minha vida”, explica.
Centro de atendimento
Muitos profissionais de saúde, como o dentista Berj Haddidian, tiveram os consultórios destruídos pelos rebeldes do Estado Islâmico. Mais tarde, o local foi transformado em um centro de atendimento médico para os radicais. Quando voltou do Líbano, em 2014, para cuidar do pai, vítima de um acidente vascular cerebral, Berj passou a atuar junto com outros colegas de profissão. Com o auxílio do Centro de Esperança, o cristão comprou novos equipamentos e começou a atuar em consultório próprio em novembro de 2019.
“Faz 20 anos desde que me formei, agora me sinto independente pela primeira vez. Esperei tanto tempo, mas repito sempre este versículo: pois aqueles que me esperam não serão envergonhados”, relembra. “Eu agradeço ao Centro de Esperança, porque é realmente o que é chamado: eles me deram esperança. Fiquei deprimido depois que minha clínica foi tomada. Agora sinto alegria”, completa.
*Da Redação, com informações do Portas Abertas.