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sexta-feira, 29 março 2024

Mais de 80 cristãos na Nigéria foram mortos em Janeiro

ataques à cristãos são constantes na região
Rev. Musa Asake, secretário geral da Associação Cristã da Nigéria. Foto: Google

A maioria dos nigerianos foi morto por golpes de facão. Perseguição é por islâmicos radicais. Só em janeiro, mais de 80 foram mortos. E bateu recordes na região.

Os ataques fazem parte da nova investida dos membros da etnia fulani. Os sobreviventes descrevem que as mortes foram brutais. E classificam a violência como “desumana”. Segundo eles, os agressores cortam as pessoas com facões “como animais”.

Um relatório divulgado pela ONG International Christian Concem, que apoia cristãos perseguidos, 50 mortes foram em Logo e outras 30 na cidade de Guma. Nos últimos anos foram vários atentados dos Fulani. É uma etnia muçulmana seminômade que está presente em vários países africanos.

Um dos sobreviventes disse que os islâmicos armaram uma emboscada. Eles cercaram os moradores da aldeia e atiraram a sangue frio. “Eu os vi se aproximando e tentei lutar contra um que tinha grande facão nas mãos. Eu caí e eles começaram a me cortar”, disse Peter. Ele está no hospital tratando os ferimentos.

Associação Cristã da Nigéria

O secretário geral da Associação Cristã da Nigéria, pastor Musa Asake, fez um pronunciamento sobre a situação. Falou da preocupação com o aumento dos ataques contra os cristãos do país, principalmente nas mãos de grupos terroristas.

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Ele também denunciou os armamentos pesados, de uso militar, usados pelos Fulani. O governo alega que a disputa é por terras. Mas o pastor desmente afirmando que é uma perseguição religiosa, já que “só os cristãos vêm sendo atacados, as aldeias da região nada sofrem”, diz.

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