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sexta-feira, 29 março 2024

A cultura do cancelamento pode inibir a fé dos cristãos?

Foto: Reprodução / Treemidia

Relatório sobre “autocensura entre cristãos” desperta o pensamento sobre o “efeito inibidor” que tem intimidado muitos expressarem opiniões 

Por Victor Rodrigues 

O relatório emitido pelo Instituto Internacional para a Liberdade Religiosa (IIRF) e o Observatório da Liberdade Religiosa na Europa e o da América Latina, constatou que os cristãos tem sofrido com os efeitos da cultura de cancelamento pelo mundo.

Segundo o estudo “Percepções sobre autocensura: confirmando e entendendo o ‘efeito inibidor'”, os cristãos tem dificuldade em expressar livremente suas crenças na sociedade devido à intolerância secular na França, Alemanha, Colômbia e México.  

De acordo com o relatório, a grande maioria dos cristãos opta por não expressar seus posicionamento relacionados à vida, casamento e família. O fator que inibe esses posicionamentos são o exemplos de outras pessoas submetidas a processos judiciais. 

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“Algumas pessoas temem serem sancionadas criminalmente sob acusações de discriminação, enquanto outras temem ser submetidas a processos disciplinares em seus trabalhos ou outros lugares.”, afirma o relatório.

“De fato, os cristãos ocidentais experimentam um ‘efeito inibidor’ resultante de pressões percebidas em seu ambiente cultural, relacionadas a casos judiciais amplamente mediados.”, explicou o relatório. 

Para Madeleine Enzelberger, diretora executiva da OIDAC Europa, “como é possível em uma sociedade democrática madura e liberal que defende a tolerância, a diversidade e o discurso inclusivo e aberto, que as pessoas têm medo de falar livremente o que pensam?”

Censura autoimposta 

Segundo o relatório a maioria dos cristãos entrevistados desconhecia sua censura autoimposta. Entretanto, alguns têm se censurado tão regularmente que não veem às características relacionadas à autocensura como um problema. 

O autor do texto condenou o “analfabetismo religioso”. Para ele existe uma necessidade de “educar políticos, servidores públicos (incluindo a polícia) e juízes sobre religião para aumentar sua alfabetização religiosa”. 

“Vimos que um alto grau de analfabetismo religioso leva a um mal-entendido”. Para ele, educar as pessoas de diferentes camadas da sociedade sobre a liberdade religiosa e de crença, fará com que essas diferentes camadas sociais respeitem o papel da religião. 

*Com informações de Christinity Today e The Christian Post. 

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