Carlos Rodriguez estará no Rio Grande do Sul e em São Paulo em maio para compartilhar da realidade da perseguição aos cristãos em seu país
Carlos Rodriguez, representante da igreja perseguida do México, estará no Brasil entre os dias 2 e 20 de maio para compartilhar sobre a realidade da perseguição aos cristãos em seu país.
Ele é formado em Economia e tem experiência em Comércio Exterior, mas há 19 anos trabalha em tempo integral como missionário da missão Portas Abertas. Há cerca de um ano e meio é o responsável pelo trabalho da Portas Abertas no México.
A perseguição no México atinge em maior grau os cristãos das zonas tribais nos estados de Jalisco, Oaxaca, Chiapas e Hidalgo, no sudeste do país. Também há perseguição no norte, na fronteira com os Estados Unidos, onde o crime organizado foi responsável pela morte de alguns pastores nos últimos anos.
Rodriguez compartilha que a prisão é o primeiro fator comum na perseguição, seguida da expulsão da comunidade. Assim, a prisão serve como um alerta. Quando o cristão é libertado, geralmente recebe um prazo de 15 dias para “se preparar” (ou seja, decidir se vai negar a fé em Jesus), senão será expulso da comunidade.
Quando o prazo se esgota, um caminhão chega para levar os cristãos, que têm que ir embora deixando tudo para trás. Rodriguez comenta que ouviu de uma cristã perseguida: “Eu não pude nem levar uma panela para fazer comida para minha família”. Ele também explica que fica claro que o objetivo da perseguição é levar o cristão a negar a fé e, assim, não receber a coroa da vida.
Segundo Rodriguez, o grande objetivo da Portas Abertas é preparar os cristãos do México a enfrentar a perseguição com alegria. Não é algo fácil, mas fruto de um discipulado bíblico em que se entende que a graça do Senhor é melhor e maior do que a própria vida. Suas orações ajudam os cristãos perseguidos do México a chegarem a esse entendimento quando confrontados com a dor da perseguição.
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*Com informações de Portas Abertas
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