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quinta-feira, 28 março 2024

‘Cristão não pode reescrever a Bíblia para acomodar o mundo’, diz pastor

Foto: Reprodução

Alistair Begg salientou que os seguidores de Jesus precisam compreender a identidade como povo de Deus, forasteiros e exilados

Por Patricia Scott

Nos Estados Unidos, o pastor e autor Alistair Begg pediu aos cristãos que mantenham uma visão de mundo bíblica. Isto porque, segundo ele, muitos seguidores de Cristo vivem em uma cultura que “rejeitou” suas crenças sob a justificativa de que a igreja de hoje está sob constante pressão para afirmar o pecado e o secularismo.

O líder da Parkside Church em Cleveland, Ohio, citou um artigo da BBC que diz que os EUA são habitados por “duas tribos que têm valores, crenças e objetivos completamente diferentes”. “Estamos cada vez mais conscientes da realidade de que vivemos como estrangeiros e exilados em um mundo que já foi muito, muito familiar para nós, e no qual nos sentimos cada vez mais em casa”, ressaltou Begg, referindo-se aos cristãos.

A base da ministração do pastor foi 1 Pedro 2.11,12. Begg observou que o apóstolo de Jesus chamou os cristãos da época de “peregrinos e exilados”. “Não há nenhum benefício social agora em ser cristão na América do Norte”, ressaltou o pastor, que continuou: “Há uma hostilidade predominante contra o ensino da Bíblia e, portanto, contra aqueles que afirmam o ensino da Bíblia. Estamos vivendo em uma cultura que realmente rejeitou o cristianismo bíblico.”

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'Cristão não pode reescrever a Bíblia para acomodar o mundo', diz pastor
“Estamos vivendo em uma cultura que realmente rejeitou o cristianismo bíblico” – Foto: Reprodução

O debate atual sobre pronomes e termos, como “casamento”, disse Begg, é outro exemplo do choque de visões de mundo, que é baseada em crenças relativistas que priorizam o que o indivíduo sente. “O eu, o você, o eu… está na verdade no centro do universo moral [moderno]. Os jovens estão crescendo ouvindo [que] como você pensa, como você se sente e o que você deseja é a chave para toda a sua existência”.

É essencial, na visão de Begg, que os cristãos amem os indivíduos que promovem crenças antibíblicas. “Não podemos odiar por causa da Palavra de Deus. E não podemos afirmar por causa da Palavra de Deus. E temos que estar preparados para dizer que não estamos prontos para reescrever a Bíblia para acomodar uma sociedade que precisa da Bíblia – e que precisa do Jesus, o foco da Bíblia.”

O pastor salientou que o foco do cristão é um reino nesta Terra – não um reino britânico, um reino americano, um reino chinês, mas o Reino dos Céus. “Nosso inimigo não é um tirano, nem um imperador, nem um presidente. Nosso inimigo é o grande dragão, Satanás, o maligno”.

Para finalizar, Begg disse que os cristãos precisam compreender a identidade como povo de Deus, pessoas que são servas livres de Deus, forasteiras e exiladas. “Vamos nos certificar de que somos um anúncio para o Evangelho.”

Com informações Christian Headlines

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