Empresário foi fazer queixa na polícia e acabou sendo acusado e condenado. Três anos depois, ele conseguiu provar sua inocência.
O empresário Anjum Sandhu foi preso em 2016, vítima de uma falsa acusação, no Paquistão. Ele era empresário e dono de várias escolas na cidade de Gujranwala, na província de Punjab.
Anjum Sandhu foi à delegacia em maio de 2015 denunciar que Javed Naz e Jafar Ali haviam extorquido 20 mil rúpias (aproximadamente 660 reais) dele e estavam pedindo mais 50 mil rúpias (cerca de 1.650 reais). Os dois foram presos. Mas disseram à polícia que durante a discussão na escola da Sandhu, ele havia “usado palavras blasfemas” e que tinham uma gravação para provar.
A gravação de áudio foi investigada por meio de um laboratório de ciência forense. O juri ficou convencido de que o cristão deveria ser culpado e condenado, em 2016. Em uma nova audiência realizada neste mês, tudo mudou. “O laboratório forense em Lahore não tem equipamento de reconhecimento de voz. Na ausência de um relatório de comparação de voz, não se pode dizer com certeza que o discurso em questão foi realmente feito por Anjum Sindhu”.
Sentença
Quando Sindhu recebeu a sentença, em junho de 2016, Naz e Ali também foram condenados à morte, mas somente depois de cumprir 35 anos na prisão. Eles também receberam multas de 80 mil rúpias, equivalente a cerca de 2.650 reais. Oremos por mais casos em que a justiça e a verdade prevaleçam no Paquistão.
Com informações de Missões Portas Abertas