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segunda-feira, 24 DE março DE 2025

Cristã volta a ser contida pela polícia por orar perto de clínica de aborto

Foto: Reprodução

O policial explicou que a presença de Isabel Vaughan-Spruce no local poderia resultar em “assédio, alarme e angústia” 

Por Patricia Scott

Na última segunda-feira (10), Isabel Vaughan-Spruce foi novamente abordada pela polícia em West Midlands, na Inglaterra, e orientada a deixar uma área pública sob a alegação de que ela estaria violando regras contra o movimento favorável ao aborto. Isabel é voluntária do grupo ‘40 Days for Life’, que se dedica a orações em defesa da vida.

O policial explicou que a presença de Isabel naquele local poderia resultar em “assédio, alarme e angústia” e que ela estaria infringindo as normas da “zona tampão” — uma área de 150 metros em torno de clínicas de aborto.

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Entretanto, a ADF UK esclareceu que a legislação da zona-tampão não visa proibir indivíduos por suas crenças, mas sim comportamentos de “intimidação” ou “assédio” que possam influenciar a decisão de alguém de entrar em uma clínica de aborto.

Com o apoio da organização, Isabel solicitou à polícia uma explicação sobre como sua simples presença poderia ser considerada um crime. O consultor jurídico da ADF UK, Jeremiah Igunnubole, comentou: “Ninguém deve ser criminalizado por expressar publicamente opiniões legítimas ou por se associar a qualquer causa legal.”

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Ele também destacou: “A ideia de que o estado pode interrogar cidadãos e orientá-los a deixar áreas públicas com base em suas crenças e associações pró-vida é um exemplo claro de policiamento ideológico, algo extremamente preocupante em uma sociedade livre.”

Para concluir, Igunnubole acrescentou: “Se Isabel pode ser tratada dessa forma, o que isso significa para todos os cristãos que defendem os valores bíblicos? Não estamos em 1984; estamos em 2025 — a polícia deve respeitar os direitos fundamentais de liberdade de expressão, pensamento e associação.”

Em 2022, Isabel foi presa sob quatro acusações por orar silenciosamente em uma rua pública perto de uma clínica de aborto. No entanto, a polícia de West Midlands teve que pagar uma compensação de 13 mil euros por violar os direitos humanos de Isabel.

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