Pesquisa levou em consideração a frequência da leitura das Sagradas Escrituras e os efeitos práticos provocados pelas mensagens
Por Patricia Scott
O número de jovens adultos que testemunharam a transformação de vida a partir da leitura da Bíblia cresceu, nos EUA. É o que revela a primeira parte do relatório State of the Bible USA 2024, desenvolvido pela Sociedade Bíblica Americana.
Nessa primeira fase, chamada “A Bíblia na América Hoje”, o objetivo do estudo é saber a opinião dos entrevistados sobre os efeitos práticos da leitura bíblica. Além disso, a entidade deseja identificar a frequência da leitura das Sagradas Escrituras nos EUA.
A pesquisa perguntou aos entrevistados se concordavam com a afirmação: “a mensagem da Bíblia transformou a minha vida”. Para 58% dos participantes, “um pouco” ou “fortemente”. Em 2023, a resposta positiva a essa pergunta foi ligeiramente menor, 57%.
“Nossos adultos mais jovens mostram sinais de interesse pela Bíblia, curiosidade sobre ela e interação transformadora com ela. Se essa tendência continuar, temos boas razões para ter esperança”, comemorou John Farquhar Plake, diretor responsável pela série de pesquisas State of the Bible, ao comentar a pequena mudança estatística em comunicado publicado logo após a divulgação do relatório.
Em contrapartida, a pesquisa indica que a maioria dos entrevistados não lê as Escrituras com frequência. O relatório define usuário da Bíblia como alguém que interage com a Palavra de Deus pelo menos três ou quatro vezes por ano fora dos cultos da igreja. O número de usuários da Bíblia caiu para um mínimo recorde de 38%.
Esse dado representa a intensa concorrência que a Bíblia enfrenta pela atenção das pessoas, seja com redes sociais, plataformas de streaming ou jogos. “Cada vez mais, em um mundo ocupado, a Bíblia compete pela atenção das pessoas. A pesquisa State of the Bible confirma isso, pois vemos o envolvimento com as Escrituras diminuindo nos últimos anos, especialmente nas gerações mais jovens”, concluiu John Farquhar Plake.
As informações do relatório são baseadas nas respostas de 2.506 adultos norte-americanos. As entrevistas foram feitas entre 4 e 23 de janeiro de 2024. A margem de erro é de +/- 2,73%. Com informações The Christian Post