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quinta-feira, 25 abril 2024

Cresce a perseguição aos cristãos na América Latina

Cristãos no México - Foto: Portas Abertas

Atualmente, segundo dados de Portas Abertas, de cada 15 cristãos latinos, um é perseguido, principalmente na Colômbia, no México e em Cuba

Por Patricia Scott

A perseguição aos cristãos cresce em diferentes partes do mundo a cada ano. E essa situação não é diferente nos países da América Latina. Atualmente, segundo dados de Portas Abertas, de cada 15 cristãos latinos, um é perseguido. Colômbia (30º), Cuba (37º) e México (43º) são os três países da região que aparecem na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2022.

Vale destacar que a Colômbia permanece na mesma posição que na LMP 2021, quando subiu no ranking. Já o México tem marcado presença na LMP ininterruptamente desde 2015. E Cuba retornou ao Top50, o que não acontecia há 10 anos.

Segundo Portas Abertas, na Lista de Países em Observação, que classifica aqueles onde há perseguição, mas em um nível mais baixo, estão presentes outros quatro países da América Latina: Nicarágua, Venezuela, Honduras e El Salvador. Todos aumentaram a pontuação quando comparado ao ano anterior.

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A Venezuela surge como o país que teve o maior aumento, 12 pontos em relação à LMP 2021. Esse aumento é em decorrência ao crescimento da pressão aos cristãos, além da violência, o que inclui mortes e prisões, sem contar os muitos ataques a prédios de igrejas, de acordo com Portas Abertas.

Variações na LMP
Desde 1993, a Lista Mundial da Perseguição (LMP) é publicada anualmente por Portas Abertas. O Top50 contou com quatro países da região, Colômbia, México, Cuba e Peru, de 1993 a 1998. O Peru saiu do ranking de perseguição, em 1998. O número de países latinos na LMP passou a variar entre um e três.

Na Lista de Países em Observação, conforme divulgação de Portas Abertas, também é observada uma diferenciação na quantidade de integrantes latinos. Entre os países em observação, de 2013 até 2021, esteve Cuba, já a Colômbia entre 2009 e 2011. O país que mais transitou entre as duas listas foi o México. A Bolívia esteve presente na Lista dos Países em Observação, em 2015, e, depois, não retornou à classificação.

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