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quinta-feira, 28 março 2024

Corpo de missionária é encontrado 6 meses após sua morte

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Foto: Reprodução

Os restos mortais da missionária suíça Beatrice Stöckli, que foi sequestrada e morta por um grupo islâmico terrorista em outubro do ano passado, foi encontrado no Mali, na África, onde foi assassinada

O corpo da missionária suíça, Beatrice Stöckli, que foi assassinada por um grupo islâmico no Mali, África, em outubro do ano passado, foi encontrado. O comunicado foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores do país.

A constatação de que os restos mortais pertencia à missionária foi feita após um teste de DNA, que foi entregue ao governo do Mali pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, para repatriação à Suíça.

O Conselheiro Federal da Suíça, Ignazio Cassis, lamentou a confirmação do assassinato da missionária. “Infelizmente agora temos evidência definitiva de que a mulher que foi mantida refém está morta. Mas também estou aliviado por podermos devolver os restos mortais da mulher para sua família e gostaria de transmitir minhas mais profundas condolências a eles”, disse.

O sequestro

A missionária foi sequestrada em 2016 pela organização terrorista islâmica Jama’at Nasr al-Islam wal Muslim (JNIM). Em 2020 foi assassinada pelos sequestradores, conforme relato de outra refém, Sophie Pétronin, uma voluntária francesa de 75 anos, que foi libertada em 2020.

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Beatrice Stöckli foi pela primeira vez a Timbuktu, Mali, com o grupo missionário com sede na Alemanha, o Neues Leben Gana (Nova Vida Gana), liderado pelo pastor Jörn André. Poucos anos depois, decidiu trabalhar sozinha ensinando crianças a ler e escrever, usando contos de fadas e histórias infantis e as passagens do Alcorão que falam de Jesus.

Ela foi sequestrada pela primeira vez em abril de 2012 pelo grupo jihadista Ansar Dine. Um líder da mesquita vizinha a denunciou como missionária, de modo que os extremistas a arrastaram para o deserto, onde Stöckli foi torturada e ameaçada de assassinato pela primeira vez, para forçá-la a negar Jesus e se converter ao Islã.

Após nove dias de cativeiro foi libertada, devido à mediação do governo de Burkina Faso. Stöckli decidiu regressar a Timbuktu, para continuar com o seu trabalho missionário, apesar das ameaças.

Sequestro seguido de morte

Segundo informou a Agence France-Presse, em janeiro de 2016, “homens armados bateram em sua porta, ela abriu e eles saíram com ela”. Ela foi sequestrada novamente, junto com os reféns da França, Itália e Mali recentemente libertados.

Durante os quatro anos em que foi sequestrada, Stöckli apareceu em vários vídeos apelando a seu governo por sua libertação e pela libertação de combatentes jihadistas da AQMI presos em Mali. Relato dos reféns libertados que estavam com ela, os extremistas arrastaram a missionária para uma cavidade de cascalho no deserto de pedra e a mataram.

*Com informações de Christina Today e Swissinfo

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