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sábado, 20 abril 2024

Coronavírus – o forte e o fraco

Sabe o que tem chamado minha atenção com a pandemia da covid-19? É a fragilidade do ser humano. Estamos em pleno século 21 e parece que voltamos a janeiro de 1918, quando eclodiu a famosa gripe espanhola, que em dois anos matou aproximadamente 50 milhões de pessoas em todo o planeta.

Venderam-me um sonho que, nesses 100 anos, o mundo evoluiu assustadoramente em todos os sentidos, em todas as áreas possíveis, mais ainda na área da saúde, da medicina, das novas descobertas que curam qualquer doença. Enfim, que se tornou um lugar melhor para viver. Inventaram até um índice de qualidade de vida, que tem alcançado níveis nunca imaginados por nossos antepassados, ou seja, do ponto de vista de desenvolvimento humano, estamos muito perto do paraíso.

Aí vem o coronavírus e escancara toda a fragilidade da nossa sociedade, mostra o quão despreparados, vulneráveis e débeis estamos diante de qualquer dificuldade. Acreditávamos que éramos fortes, mas somos fracos. Algo parecido com o que Jesus disse falou à igreja de Laodiceia: “Dizes ‘Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma’, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Apocalipse 3:17).

Prometeram-me um mundo maravilhoso, sem doenças, sem dor, sem angústia, hotéis maravilhosos, férias esplendorosas, cruzeiros marítimos dos sonhos…

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E o que vejo é a humanidade e governos de joelhos diante de um “virusinho” metido a coroa! Entende agora o que Paulo diz que “a minha graça de basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”? Enquanto o mundo grita que é forte, mas na realidade é fraco, nós precisamos continuar dizendo que somos fracos, para sermos fortes.

FÉ DE MENOS!

Ganhei de presente uma calça e, quando a experimentei, minha esposa não gostou!
Sem me dar qualquer chance para argumentar, ela disse: “Temos que trocar”. Eu desconfio que ela só falou isso para irmos ao shopping, o pior lugar do mundo. Lá fomos nós, ela pulando de alegria e eu… bem, eu tive que ir.

Chegamos e fomos diretamente à loja. Em cinco minutos, eu já havia escolhido uma outra calça (muito semelhante à primeira), mas esta ela gostou. Paguei a diferença (a outra é sempre mais cara) e então disse: “Vamos embora?” Como assim ir embora? Já que estávamos no shopping, ela aproveitaria… vocês já conhecem essa história.

Ao passar ao lado de um daqueles quiosques de sorvete, disse-lhe: “Enquanto você anda, vou tomar um sorvete”. Sabendo que ela demoraria muito tempo nessa voltinha, comprei um maxi-mega-supersorvete.

Estava tranquilo tomando meu sorvete quando duas meninas, ao meu lado, também tomando sorvete, me perguntam: “O senhor faz o quê?”. Não sei por quê, mas respondi: “Eu estudo a Bíblia!”. Vocês precisavam ver a cara de espanto delas. Estudar a Bíblia? Bem, o papo durou até minha esposa voltar, mas me senti um ET naquele shopping.

Elas não entendiam. Como pode existir alguém que estuda a Bíblia? Pra quê?
Qual a necessidade? Confesso que me lembrei de imediato das palavras de Cristo na parábola do juiz iníquo: “Quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18:8). Barbas de molho!

Inversão de valores

Em plena comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a cena de carinho do doutor Drauzio Varella abraçando a Suzy, uma presidiária transexual solitária há oito anos, chocou muitos.

Mas qual o problema de a Globo ter criado um clima emotivo com essa cena? Afinal, estamos falando de Suzy, ou melhor de Tadeu, uma transexual que estuprou um menino de 9 anos e depois, não satisfeita, matou o garoto e confessou já ter estuprado vários outros. Por outro lado, a Globo nem sequer se importou com aquela mãe, afinal é só uma mulher que teve o filho de 9 anos estuprado e assassinado; não tem o glamour e o appeal de uma transexual.

Como resultado de toda essa emoção, a Suzy recebe centenas de cartas (inclusive de crianças), presentes, dinheiro e lágrimas de muitos de nós. Todo ser humano merece respeito, entretanto, quando vemos a Globo glamourizar um criminoso, ela inverte completamente toda a ordem social. Quando ela usa de suas prerrogativas da mídia para vitimizar os bandidos, quebra toda a ética e a base de uma sociedade.

Se o propósito é destruir todos os princípios que regem nossa sociedade, ela conseguiu, como tem feito ao longo dos últimos anos, de forma que se alguém falar mal da Suzy, no mínimo, é um antissocial e retrógrado conservador fundamentalista.

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