A Coreia do Norte é o país onde os cristãos são mais perseguidos, sendo o número 1 na Lista Mundial da Perseguição desde 2002
Por Marlon Max
A um mês do Natal, muitas pessoas pelo mundo já estão esperando e se preparando para essa grande celebração cristã. Mas essa não é uma realidade na Coreia do Norte, onde as autoridades proibiram qualquer tipo de celebração do Natal.
O povo norte-coreano enfrenta a opressão, ao invés de ter qualquer esperança que remeta ao Natal. Na Coreia do Norte, os lideres criaram a própria comemoração, que acontece na véspera de Natal.
De acordo com a Missão Portas Abertas, a data não celebra Jesus, e sim o aniversário de Kim Jong-suk, a esposa do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung. Nesse dia, acontecem reuniões públicas e festividades nas escolas, fábricas e universidades como alternativa às celebrações natalinas.
Em mais de sete décadas, a Coreia do Norte rouba as celebrações de Natal e as substitui por celebrações da família Kim, explica Portas Abertas. Na Coreia do Norte, a família que segue no controle do país obriga as pessoas a se curvarem diante dos milhares de monumentos da família Kim e celebrarem seus aniversários.
Ainda segundo a missão, as mulheres cristãs enfrentam violência sexual no interrogatório e na prisão. Fora da prisão, o abuso sexual é normalizado contra elas.
Os homens ficam sob controle extremo do regime, seus empregos são definidos pelo governo e não podem ser trocados. Na Coreia do Norte, qualquer pessoa que tenha ligação cristã em sua descendência é excluída de promoções no emprego, de prestígio ou serviço militar preferencial.
Cristãos em qualquer parte do país são extremamente vulneráveis à perseguição extrema. Por lá, qualquer ato que não demonstre lealdade completa à família Kim leva à punição que, na maioria das vezes, é a morte.
Com informações Portas Abertas