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sexta-feira, 19 abril 2024

Coração de Josué

“Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.15). Mal o povo havia se instalado na Terra Prometida, e o sincretismo já começava a tomar conta da sociedade. Israelitas viam-se seduzidos pelos deuses de seus antepassados, que tinham vivido além do Rio Eufrates, e também pelos deuses dos amorreus, seus vizinhos em Canaã. E o pior é que eles achavam que podiam conciliar tudo aquilo com o culto ao Senhor, que os havia tirado do cativeiro no Egito.
Passados tantos séculos, ainda são essas as influências contra as quais o povo de Deus luta. Somos tentados a olhar para trás e adorar os “deuses do passado” – a retornar ao estilo de vida que abandonamos no dia em que nos comprometermos com Cristo. Ou então somos tentados a olhar em volta e adorar os “deuses dos vizinhos” – a fazer o que todo mundo faz, valorizar o que todo mundo valoriza e buscar o que todo mundo busca.

Josué, entretanto, posicionou-se firme na hora da decisão. Ele assumiu uma postura diferente da exibida pelos seus contemporâneos, e acabou por liderá-los numa volta ao primeiro amor. Perante a determinação do seu líder, os israelitas exclamaram: “Nós também serviremos ao Senhor, porquanto ele é nosso Deus” (Josué 24.18).

O que havia no coração de Josué?

No coração de Josué havia a certeza de que o Senhor requer exclusividade. Deus não divide a sua glória, nem aceita um culto prestado pela metade. O Salvador se entregou inteiramente por nós na cruz, e espera que a nossa entrega também seja total. Não é possível conciliar a amizade dele com o amor pelo mundo.

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No coração de Josué havia a convicção de que a fé é individual. Ele reconheceu que as pessoas tinham a liberdade de escolher como iriam viver – e a responsabilidade de lidar com as conseqüências. Mas ele também entendeu que não poderia usar o pecado dos outros para justificar uma possível infidelidade. A Bíblia diz que cada um dará contas de si mesmo a Deus. Sabendo disso, Josué escolheu servir ao Senhor.

No coração de Josué havia a consciência de que a família é prioridade. Antes de se posicionar como líder da nação, ele assumiu a liderança da sua casa. Mostrou aos seus familiares o caminho deveriam seguir. Cristo quer salvar não apenas indivíduos, mas também lares. Por isso, Josué não disse: “Eu”. Ele falou: “Eu e a minha casa”.

No coração de Josué havia o entendimento de que escolhas fazem diferença. Quando tomo uma posição, desencadeio uma série de desdobramentos no mundo espiritual. Josué era um único homem, mas sua postura influenciou milhares de pessoas, e continua a fazê-lo ainda hoje. Jamais deveríamos pensar que, por sermos pequenos, nossas ações não tenham grandes resultados. Isso simplesmente não é verdade.

No coração de Josué havia um profundo amor por Deus. Sua relação com o Senhor não era negociável. Sua devoção ao Pai era sincera. Mais do que uma religião, ele tinha uma relação. Era alguém que andava com o Altíssimo, e havia entregado a ele a sua alma. Por isso foi capaz de causar um impacto tão grande na sua geração.

Querido leitor: Será que hoje, quando olha para o seu coração, Deus vê as marcas que existiam em Josué? Vivemos numa era de muitos desafios, e precisamos nos posicionar diante deles. Peçamos ao Senhor que faça de nós homens e mulheres à altura da tarefa. Peçamos a Deus que nos dê um coração como o de Josué.

 

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