Em documento, a instituição se solidariza com as vítimas e denuncia o sofrimento imposto a civis inocentes, incluindo mulheres e crianças
Por Patricia Scott
No último dia 18 de março, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) expressou profunda preocupação com a recente escalada da violência no Oriente Médio. Em um comunicado oficial, a organização, que representa 352 igrejas cristãs de mais de 120 países, condenou tanto o ataque mortal de Israel a Gaza, que pôs fim a dois meses de tréguas, quanto à investida aérea dos EUA no Iêmen, os quais agravaram ainda mais a instabilidade na região.
O CMI apelou para o fim imediato das hostilidades, reiterando o compromisso das igrejas com a justiça e a paz. A organização destacou a importância de um compromisso renovado com o diálogo e a busca de soluções diplomáticas para os conflitos.
O documento, assinado pelo secretário-geral do CMI, Jerry Pillay, manifesta solidariedade às vítimas. Além disso, denuncia o sofrimento imposto a civis inocentes, incluindo mulheres e crianças. “Condenamos inequivocamente essa escalada de violência desnecessária, que resultou em mais mortes e mais sofrimento”, afirmou o pastor presbiteriano.
Em relação ao conflito específico entre Israel e Gaza, Pillay enfatizou a necessidade de respeitar o direito internacional humanitário, que garante a proteção de todas as pessoas, especialmente as mais vulneráveis. Quanto ao Iêmen, o secretário-geral alertou que “a ação militar não pode ser um caminho para a paz”, já que agrava as crises humanitárias e intensifica os ciclos de conflito. “O povo do Iêmen, assim como o de Gaza, merece segurança, dignidade e a oportunidade de viver livre do medo e da violência”, concluiu. Com informações 7Margens

