Palestra com neuropediatra serviu para acolher famílias e trazer ainda mais inclusão para crianças nas atividades da igreja
Por Gustavo Costa
Aproveitando que abril é o mês da conscientização do autismo, a Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi, Vitória, realizou no dia 13 um evento voltado para pais, membros da igreja e líderes de células. O convidado para o encontro Rafael Rangel, neuropediatra e mestre em Neurociência, que ministrou a palestra “Autismo, conhecer para incluir”.
A palestra aconteceu no auditório do Ministério Infantil (Mini) e serviu para capacitar ainda mais a equipe sobre como proceder com as crianças autistas. “O dr. Rafael trouxe muitas informações muito relevantes sobre o autismo, e que com certeza serão importantes no nosso cotidiano com as crianças. Temos uma equipe de inclusão, especializada em trabalhar com as crianças, que participam normalmente de todas as atividades desenvolvidas pela nossa igreja. O saldo da palestra foi muito positivo”, disse Vanessa Muricy, coordenadora do Mini.
Para o dr. Rafael Rangel, iniciativas como essa, promovidas pela PIBJC, são vitais para trazer conscientização para a população e melhorar a interação com as crianças no dia a dia. “E nada mais importante que a igreja trazer o que a gente chama de inclusão, o acolhimento das famílias, das dores, das dificuldades, principalmente quando estamos lidando com os nossos bens mais preciosos: nossos filhos. Eventos como esse, com informação, são fundamentais para que essas famílias possam se sentir acolhidas, em um espaço na presença de Deus”, falou ele.
Dia de Conscientização Sobre o Autismo
Celebrado desde 2007 em 2 de abril, o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo serviu para apontar a necessidade de levar à população informações sobre o tema, reduzindo a discriminação e o preconceito com as pessoas afetadas.
Ainda na infância os transtornos do espectro autista (TEAs) se manifestam, e persistem até a idade adulta. As pessoas afetas podem apresentar condições como transtorno de déficit de atenção, hiperatividade, epilepsia, depressão e ansiedade. As ações voltadas para pessoas com TEAs são essenciais para a socialização, em ambientes inclusivos e acolhedores.