O diagnóstico é feito a partir da história clínica do paciente, além do exame físico realizado pelo neurologista no consultório
Por Patricia Scott
Dado da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tenha a Doença de Parkinson, ou seja, quatro milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que 200 mil sofram com o problema.
Não existem estatísticas oficiais brasileiras, mas estudos internacionais estimam que o número de pacientes com Doença de Parkinson no país dobrará até 2030. Desse modo, com o intuito de esclarecer e alertar sobre a doença foi criado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, 11 de abril, foi estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
No entanto, as causas que levam ao desenvolvimento do Parkinson são desconhecidas. O diagnóstico é feito a partir da história clínica do paciente, além do exame físico realizado pelo neurologista no consultório.
O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer. Trata-se de uma doença progressiva, incurável, e que demanda cuidados por toda a vida. Pode ser desenvolvida em uma faixa etária muito variável, porém o pico de incidência da doença ocorre a partir dos 60 anos.
A doença é tratável com medicações e implante de eletrodo ou gerador de impulsos, em casos mais graves. Os medicamentos repõem parcialmente a dopamina, que é a substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas, e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Tanto os remédios quanto as cirurgias de implante estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
9 sintomas da Doença de Parkinson
- Tremores
- Lentidão nos movimentos
- Rigidez dos membros e tronco
- Alteração do equilíbrio, resultando em frequentes tropeços e quedas
- Diminuição do tamanho das letras ao escrever
- Alteração no sono
- Tontura
- Intestino preso
- Tristeza e depressão