Mianmar celebra 74 anos de independência e é majoritariamente budista. Cristãos continuam vulneráveis e sofrem cerceamento de direitos básicos
Por Marlon Max
Entre os vários países de maioria budista, Mianmar se mantem fechado para o evangelho, apesar de sua independência. Localizado no Sul da Ásia, Mianmar era uma colônia britânica pertencente ao território indiano. Também conhecido como Birmânia, o país celebra a sua independência no dia 4 de janeiro, desde 1948.
Segundo relata a missão Portas Abertas, Mianmar é palco do cenário de conflitos armados, que começaram no mesmo ano em que se tornou um país independente. Em 2021, houve um golpe de Estado e o território passou a ser governado por militares. Desde a tomada de poder pelos militares em Mianmar, a situação dos seguidores de Jesus se agravou no país.
A maioria da população do país é budista, e as comunidades que pretendem permanecer budistas tornam a vida das famílias cristãs impossível por não permitirem que usem recursos da comunidade, como água.
Os seguidores de Jesus não têm nem o direito de registrar os filhos como cristãos. Os recém-nascidos são automaticamente registrados como budistas e todos os cristãos ex-budistas são registrados como budistas.
Em Mianmar, o nacionalismo religioso é muito forte e impulsiona grande parte da perseguição aos seguidores de Jesus. De acordo com a missão, os cristãos ex-budistas enfrentam maior perseguição da família e da comunidade e são vistos como pessoas que abandonaram e traíram o sistema de crença em que cresceram.
Mianmar celebra 74 anos de independência, segundo Portas Abertas, os cristãos continuam vulneráveis à perseguição por grupos insurgentes e até pelo exército.
Com informações Portas Abertas