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quinta-feira, 28 março 2024

Voluntariado: Como ter uma vida ativa em missões

voluntariado
Foto: Unsplash

“A maior satisfação do voluntario é saber que um gesto, uma atitude, uma ação, ainda que pequena e por tempo determinado, foi capaz de produzir algum tipo de impacto positivo, transformador”

Por Marlon Max

O serviço é uma das marcas da Igreja de Cristo. Tal serviço se desdobra e se concretiza numa diversidade de ministérios na igreja local e fora dela. Enquanto comunidade de fé, servimos aos irmãos, para fortalecimento da comunhão e amadurecimento da fé, por meio de diversos dons, talentos e recursos que Deus confiou a cada um.

Enquanto igreja em missão no mundo, servimos às pessoas ao nosso redor na comunidade, na vizinhança, no bairro e na cidade, de acordo com as necessidades do contexto e os recursos da igreja.

Entretanto, sabemos quem nem sempre é fácil mobilizar e cultivar o voluntariado na igreja. A rotina das pessoas em cidades de médio e grande porte, em certa medida, pode dificultar com que os membros da comunidade sirvam nos ministérios da igreja local.

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Não é fácil dividir o tempo para dar conta do trabalho, faculdade, afazeres de casa, etc., sem falar do tempo gasto no trânsito. Mesmo reconhecendo essa dificuldade com a questão do tempo, há quem diga que se trata de uma questão de prioridade.

O pastor presbiteriano Sérgio Lyra, é enfático ao afirmar: “A gerência do seu tempo é uma questão de prioridade. Quando você disser que não tem tempo para realizar alguma tarefa, você precisa primeiro rever as suas prioridades, porque se nós damos prioridade para algo, nós arrumamos tempo para isto. Eu digo para os membros da minha igreja: ‘quando você disser para mim que não tem tempo para algo que eu estou lhe convidando para trabalhar, seja franco e diga que não tem prioridade para isso na sua vida, porque se aquilo é prioridade, você arruma tempo’.”

Dificuldades na mobilização

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Foto: Reprodução

O pastor Carlos Roberto de Mello Más atua como Diretor Executivo e Superintendente de Captação de Recursos e Comunicação de Asas de Socorro, uma organização de aviação missionária. Com grande experiência em organizações cristãs do terceiro setor, ele reconhece que, historicamente, a igreja sempre se beneficiou da mão de obra voluntária e que o voluntariado passou a ser muito valorizado nos últimos anos, inclusive no mundo corporativo, que inseriu o voluntariado como um requisito para seleção de candidatos.

Para Igor Vale, pastor e missionário pela Igreja do Nazareno em Manaus, Amazonas, a mobilização para o serviço voluntário na igreja local enfrenta dificuldades por uma série de fatores. Segundo ele, estamos vivendo uma época de muito conformismo, cobiça e conforto.

“Essa mentalidade reflete na igreja quando olhamos o limitado número de pessoas que se colocam a disposição para servir nos ministérios e iniciativas da igreja local”, argumenta.

O missionário comenta outra dificuldade na mobilização de voluntários: “Tem pessoas que querem servir somente em suas áreas de atração. Muitos cristãos não se propõem a servir como aprendiz, mesmo sendo algo que não está em sua lista de paixões deveriam se colocar à disposição para servir aprendendo. Muitas pessoas ainda usam a famosa frase ‘esse não é meu chamado’.”

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