Três dicas para proteger e equipar os filhos em tempos de muitos desafios morais
Por Patrícia Esteves
A exposição à pornografia tornou-se uma preocupação crescente para pais de todas as idades, especialmente à medida que as crianças e adolescentes se tornam cada vez mais conectados à internet. O acesso a conteúdos nocivos é facilitado pela tecnologia, muitos se perguntam como criar filhos saudáveis e protegê-los desse tipo de influência. A resposta não está apenas na implementação de filtros ou no afastamento do contato com o mundo virtual, mas sim em um esforço contínuo para educá-los, oferecendo uma base sólida de entendimento, comunidade e confissão que fortaleça sua integridade sexual, conforme os ensinamentos bíblicos.
Proteger os filhos não é uma tarefa simples e exige mais do que medidas preventivas – trata-se também de capacitá-los a viver de forma íntegra e saudável em uma sociedade cada vez mais desafiadora. Essas reflexões do articulista James Spencer, presidente do DL Moody Center, uma organização cristã dedicada a proclamar o Evangelho e incentivar os cristãos a viverem de acordo com os princípios bíblicos, foram publicadas no Christian Post em artigo.
O primeiro passo essencial, segundo James, para proteger e educar os filhos de maneira eficaz está na compreensão. Crianças são naturalmente curiosas, e muitas vezes a resposta de “porque Deus disse” ou “porque é assim” não é suficiente para que elas compreendam o propósito e a beleza do sexo dentro do contexto cristão. Muitos pais, devido a experiências não resolvidas, se sentem incapazes ou desconfortáveis em falar sobre o assunto, o que resulta em uma falta de comunicação aberta e saudável.
Como parte do processo de equipar os filhos, é importante não apenas responder suas perguntas, mas também ensinar a verdade bíblica de forma clara e construtiva. Isso inclui explicar, por exemplo, o propósito de Deus na criação de dois gêneros e a razão pela qual o sexo é limitado ao casamento. É fundamental como pais fornecer respostas bem fundamentadas, que ajudem a fortalecer a compreensão dos filhos sobre temas como sexualidade e identidade.
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Pais que modelam amizades saudáveis, que oram juntos e discutem questões difíceis de maneira respeitosa e aberta, ensinam seus filhos a buscar, também, esses mesmos tipos de relacionamentos, dentro e fora do lar.
Por fim, a confissão é crucial para a saúde emocional e espiritual dos filhos. Em uma cultura que valoriza esconder as falhas, confessar os pecados uns aos outros (1 João 1:7) e “andar na luz”, como ensina a Bíblia, é especial, segundo James.
Quando os pais demonstram humildade e reconhecem seus próprios erros, sem justificar ou esconder, preparam seus filhos para fazer o mesmo. Em casa, uma cultura de confissão e arrependimento cria um ambiente de segurança e de cura, onde o vínculo familiar se fortalece, dificultando a raiz do pecado. Criar um espaço seguro para que todos na família possam se corrigir e pedir perdão uns aos outros é um passo importante para evitar que os filhos se sintam culpados ou envergonhados ao enfrentarem suas próprias falhas no futuro.
Criar filhos em um mundo saturado por conteúdos prejudiciais não significa apenas limitar o acesso à pornografia, mas educá-los para que compreendam as razões por trás de suas escolhas. Ao estabelecer uma base sólida de compreensão, comunidade e confissão, pais podem tornar mais difícil para o pecado se enraizar nas vidas dos filhos. E, mais importante, estarão preparando-os para lidar com os desafios do mundo moderno de maneira íntegra, fundamentada na verdade bíblica e na força da família unida. Com informações de Christian Post.
